ACIC e Facisc reforçam parceria na busca de melhorias para a classe empresarial

As necessidades infraestruturais da região oeste foram tema de reunião entre lideranças da Associação Comercial e Industrial de Chapecó (ACIC) e da Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina (Facisc). No encontro, na sede da ACIC, na última semana, os presidentes Lenoir Broch e Sérgio Rodrigues Alves destacaram a importância do trabalho colaborativo entre as duas entidades para o encaminhamento das reivindicações e pela busca de soluções.

Broch frisou que o apoio da Facisc fortalece os pedidos de melhorias para a região. Citou a busca contínua por melhorias nas rodovias federais e estaduais e a construção de ferrovias. Destacou que a Federação entendeu e abraçou a causa da ferrovia.

Existem dois projetos em andamento. Um deles é a Nova Ferroeste, com construção de um ramal entre Cascavel (PR) e Chapecó (SC). No ano passado o Governo do Paraná lançou a consulta ao edital de leilão da Nova Ferroeste e também houve a adesão do Rio Grande do Sul no projeto para a construção de uma extensão do ramal até Passo Fundo. Outro projeto é o encaminhamento de um estudo de viabilidade e para o projeto de uma ferrovia que ligue o oeste ao litoral catarinense, também considerada essencial. As duas ferrovias são complementares e fundamentais para o desenvolvimento e para a manutenção da competitividade da região.

O presidente da Facisc salientou que a entidade está mantendo reuniões frequentes com os secretários do governo estadual para explicar a importância dessas e de outras obras para Santa Catarina, assim como outras demandas da classe empresarial. Sérgio Rodrigues Alves lembrou também do Voz Única, um documento que reúne 744 pleitos do estado. Trata-se de um programa que ajuda a entender o que Santa Catarina precisa para crescer e se desenvolver, levantando as dificuldades e reais necessidades. O conteúdo é organizado pelas Associações Empresariais do Sistema Facisc.

Alves sublinhou que a Facisc busca contribuir para a sustentabilidade das associações empresariais. “É nosso dever visitar as regiões, as associações, ouvir as demandas e contribuir no que for possível na busca de soluções”, finalizou.