Ministério da Defesa dialoga com FIESC para  enfrentar a Covid-1

O Ministério da Defesa está cadastrando indústrias que podem ajudar no combate ao novo coronavírus no Brasil. Na terça-feira, 12, o secretário de produtos de defesa, Marcos Degaut, participou de uma live promovida pelo Comitê da Indústria de Defesa (Comdefesa), da FIESC. Ele falou sobre as ações do Ministério e destacou que cada real investido na economia de defesa tem um retorno de R$ 9,80. 

“Um estudo elaborado pela CNI, com suporte do Ministério da Defesa, mostra ainda que neste momento de pandemia cada real investido na retomada da economia gera um efeito multiplicador chegando a R$ 48, ou seja, não estamos em condições normais, mas em situação de crise, uma crise de saúde que tem repercussão evidente na esfera econômica”, afirmou.

Degaut também disse que o país precisa de uma base industrial cada vez mais completa e que as oportunidades de negócios são praticamente diárias. 

“Precisamos que as empresas se habilitem para participar dos processos que são divulgados no Diário Oficial da União e no Portal de Compras do Governo Federal”, apontou. 

No momento, mais de 675 produtos foram cadastrados no portal de compras do Ministério da Defesa. De acordo com o secretário, existe um trabalho para autorizar a indústria química a produzir um dos itens mais desejados atualmente: álcool em gel. Além disso, o Ministério atua nas seguintes frentes:

  • Flexibilização das exigências contratuais;
  • Priorização de compras nacionais pelas Forças Armadas;
  • Implementação de medidas de biossegurança em aeroportos, hospitais e locais públicos;
  • Campanhas de conscientização junto à população;
  • Apoio aos órgãos de saúde;
  • Capacitação de profissionais para a descontaminação dos ambientes.
  • Repatriação de brasileiros no exterior;
  • Missões aéreas de apoio logístico para transporte de insumos a todas as regiões;
  • Solução de gargalos logísticos na importação de suprimentos e insumos para combater a Covid-19.

Outra frente de trabalho busca incluir empresas do setor de saúde, segurança e logística para que sejam beneficiadas com isenção tributária ao fazer negócios com as Forças Armadas.