O novo coronavírus nos frigoríficos catarinenses

O enfrentamento ao novo coronavírus na agroindústria catarinense, em especial entre os produtores e frigorificos abatedores de carnes de suíno e frango foi tema de uma reunião da Comissão de Saúde da Alesc. Representantes do parlamento, do governo e dos produtores de carnes participaram do encontro. A situação de Concórdia e Ipumirim foi um dos destaques.

Segundo a superintendente de Vigilância em Saúde de SC, Raquel Bittencourt, está sendo preparado um estudo com foco na região. E depois de visitar dois frigoríficos, a superintendência está monitorado outros em Forquilhinha e Nova Veneza.

“Nós temos, só no município de Concórdia, 121 casos e 72 casos de trabalhadores de frigoríficos. Em Ipumirim, temos 25 casos no município e 44 referenciados ao frigorífico que, provavelmente, residem em outras cidades na região”, revelou Bittencourt.

Segundo o procurador do trabalho em Santa Catarina, Sandro Eduardo Sardá, a unidade da JBS de Ipumirim, possivelmente, é o pior caso do Brasil. A cidade, hoje, é um foco de transmissão para todo estado segundo Sardá.

 

Os representantes dos produtores de carnes falaram sobre as medidas que estão tomando no setor. O presidente da Associação Catarinese de Avicultura, José Antônio Ribas Junior, disse que eles receberam suporte do Hospital e do Instituto Albert Einstein

 

“Eles nos deram um suporte inicial e, agora, estão fazendo uma segunda incursão, avaliando o momento. Nós devemos ter uma segunda percepção deles, avaliando nossos protocolos nos transportes, o distanciamento e todo cuidado na troca de turnos e na saída de funcionários, evitando aglomerações e, inclusive, indicando profissionais para orientar esses processos”, afrima Ribas.