Santa Catarina volta a sofrer com desastres naturais

Santa Catarina volta a sofrer com desastres naturais

O cenário se repete a cada ano, principalmente na temporada de verão. Fortes chuvas, geralmente nos finais de tarde, após dia de intenso calor, provocam desastres naturais ou catástrofes climáticas, como enchentes, deslizamentos e até ciclones. Os problemas muitas vezes são potencializados pelo descaso de gestores públicos, que não fazem a limpeza e desobstrução de rios, córregos, canais e bocas de lobo. Sem vazão, a água da chuva represa e provoca prejuízos para todos. As prefeituras quase sempre são reativas e colocam máquinas nas ruas somente depois do problema ocorrido.
A região do Vale do Itajaí, que no final de 2020 sofreu com estragos – notadamente a cidade de Presidente Getúlio – voltou a registrar alagamentos. De acordo com a Defesa Civil estadual, Blumenau foi a cidade com maior volume de chuvas nas últimas 24h em Santa Catarina: foram 73 milímetros entre a manhã de quinta-feira, 7, e o início desta sexta, 8. Ituporanga também teve um volume de chuvas significativo: 63 mm. Em Gaspar foram 45 milímetros de chuva.
Com o verão apenas no início, há que se prever novos desastres até a mudança da estação e estragos que aumentarão o drama da população.
Diante deste quadro, chega em boa hora o envio por parte do Governo do Estado à Assembleia Legislativa (Alesc) a Medida Provisória (MP) 234, que institui o Programa RecomeçaSC.
A ação tem a premissa de estimular a reconstrução e a retomada dos negócios afetados pelas catástrofes climáticas. O projeto prevê crédito subsidiado para empresas com prejuízos que estejam sediadas em municípios com estado de calamidade pública decretado.
A primeira região a ser beneficiada é o Alto Vale do Itajaí – governador Carlos Moisés anunciou uma linha de R$ 30 milhões em crédito.

 

Alerta de verão

O verão gera alerta para o combate à dengue e pragas, como ratos, baratas e cupins. De acordo com a Associação dos Controladores de Vetores e Pragas Urbanas (Aprag), tanto as autoridades, quanto a população devem ficar atentas para evitar procura das unidades de saúde, já sobrecarregadas diante do aumento de casos de Covid-19. Os roedores, por exemplo, costumam ter maior presença após fortes chuvas, típicas da estação. Eles buscam proteção em áreas mais seguras, como residências e estabelecimentos comerciais.

 

Gestão pública digital

Prefeitos e secretários municipais de todo o Brasil vão participar de dois webinars cuja meta é mostrar como a gestão pública digital pode elevar a arrecadação de prefeituras. Organizados pela IPM Sistemas, empresa catarinense especializada no setor, os eventos acontecerão nos próximos dias 12 e 14, de modo online.

O conceito de “prefeitura digital” vai nortear a conversa. O secretário da Fazenda de Gravataí (RS), Davi Severgnini, vai apresentar o caso da cidade que há oito anos adotou ferramentas que resultam no aperfeiçoamento da gestão de receitas e despesas da administração. As inscrições são gratuitas, mas o número de vagas é limitado. Para se inscrever basta acessar este link.

 

Estiagem

Os pesquisadores da Epagri/Ciram Wilian da Silva Ricce e Guilherme Xavier de Miranda Junior estão aplicando um novo método para monitoramento do efeito da estiagem sobre as culturas agrícolas. É o Índice de Vegetação Padronizado chamado, traduzido do inglês Standard Vegetation Index (SVI).  Esse índice é baseado nas condições da vegetação, que estão intimamente ligadas às condições de disponibilidade de água para as plantas e mostra os efeitos dessas variações ao longo do tempo.

 

Cultura ética

Para avaliar o grau de ética das empresas brasileiras, a consultoria de alta gestão Virtuous Company divulgou o Ranking Virtuous Company de Cultura Ética 2020. O estudo analisou 1.871 companhias brasileiras de 17 segmentos. A Involves, de Florianópolis que desenvolve soluções para gestão de trade marketing, ficou com o primeiro lugar geral. Outras sete empresas de tecnologia e duas empresas do setor financeiro ocupam o top 10. Criada em 2009, a Involves tem sede em Florianópolis e filiais em São Paulo, México e Bolívia.