Próxima semana será decisiva para retorno do transporte coletivo, afirma governador Moisés

Em reunião virtual com prefeitos catarinenses, representantes da Saúde e Ministério Público, o governador Carlos Moisés (PSL) informou que a próxima semana será de discussões para a retomada transporte público coletivo no estado. O objetivo do encontro foi discutir a descentralização das ações de combate ao coronavírus em Santa Catarina.

Segundo informou Moisés, as tratativas com o setor já estão bastante avançadas e que a volta do setor é estudada em três cenários distintos: transporte interestadual, intermunicipal e transporte urbano. “Nós temos o transporte interestadual e intermunicipal, que tem um tratamento e uma facilidade de controle maior que o transporte coletivo em meio urbano ou conturbado, esse é um grande desafio que temos pela frente”, disse Moisés.

O governador também disse que se decidir pela volta do serviço os ônibus não deverão operar com horários reduzidos. “Quanto mais restritos os horários mais aglomeração. Quando começa a funcionar com restrição a coisa se agrava ainda mais”, explicou.

Ele ainda lembrou que o estado tem três tipos de restrições que ainda são fruto da quarentena imposta em 17 de março, quando praticamente tudo foi suspenso por conta da pandemia do coronavírus e sendo liberado aos poucos: Transporte coletivo público; reuniões de público (eventos, festas) e aulas presenciais.

“Há importância de retomarmos essa atividade [transporte] de forma oficial e acredito que isso pode ser dosado ao longo dessa próxima semana”, explicou.

O transporte foi tema das falas dos prefeitos Clésio Salvaro (PSDB), de Criciúma, e Mário Hildebrandt (Podemos), que pediram retorno do serviço, e também foi comentado pelo prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro (DEM), que concordou com mais uma semana de estudos para decidir sobre retorno do serviço.

O governador também falou sobre ações voltadas para os frigoríficos da região Oeste e afirmou que ações coordenadas com governo federal e o setor produtivo já estão sendo colocadas em prática. Moisés disse que a decisão de fechar as fabricas e suspender serviços é uma atitude remota e que traria prejuízos ao estado, que é um dos maiores exportadores de proteína animal do país.

No encontro também participaram secretários de Estado, do conselho de secretarias municipais de saúde (COSEMS/SC), da federação dos municípios (FECAM) e das associações de municípios, além do procurador-geral de Justiça, Fernando Comin.