Microcrédito - “O modelo de SC não é assistencialista”

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Anote

No dia 19 de novembro acontece o V Encontro do Programa de Microfinanças da Região Sul do Brasil, em Florianópolis. Mais informações no www.amcredsc.org.br

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Eleito em novembro do ano passado para presidir a Associação das Instituições de Microcrédito e Microfinanças da Região Sul do Brasil, a Amcred-Sul, Marcio Rossini tem até março de 2020 para efetivar seu plano de gestão.
E ele se preparou para o momento que vive. Além da experiência como empresário, é formado em Gestão Financeira, pós-graduado em Gestão de Seguros, tem capacitação em Microfinanças Boulder, pela Universidade Aberta de Yucatan (México) e Curso de Melhores Práticas de Governança Corporativa, ministrado pelo Instituto Brasileiro de Governança Corporativa.
Nesta entrevista exclusiva, Rossini fala um pouco do segmento que ajuda a manter em equilíbrio a economia catarinense e afirma:
“Nós temos um importante trabalho social”
ADI-SC/Adjori-SC – Qual a importância do crédito para os MEIs, para os micro e pequenos empresários, como diferencial para o equilíbrio da economia catarinense?

Marcio Rossini – Sem dúvida. Veja como Santa Catarina é um estado empreendedor. Se analisarmos que essas Oscips (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público) de microcrédito foram criadas há 20 anos, já havia a leitura de quanto era importante para essa classe. Não só em momento de crise. Era importante lá atrás e continua sendo hoje. Só cresce. E agora é que o governo federal atentou para a importância do microcrédito, que os meios de comunicação falam em microcrédito. O governo abriu as portas para pessoas físicas, para empresas de crédito simples, para fintechs, para bancos. Quando visitamos pequenos municípios e prefeituras, costumo dizer: “Olha, vocês não conseguem trazer uma grande indústria para cá, então o que você tem que fazer é apoiar o pequeno negócio”.

E este pequeno negócio é o trabalho que nós, as Oscips, fazemos, e que a
Amcred coordena: apoiar, dar o primeiro empurrão na base da pirâmide.

 

ADI/Adjori – E o governo de SC?
Rossini – O governo do Estado viu isso há 20 anos. O governo federal agora é que começou a abrir as portas para isso. Nós somos pequenos, ainda, tem muito mercado para ser atingido, em termos de crédito para pequenos negócios. Os bancos comerciais têm um percentual que poderiam usar para pequenos créditos, mas não usam porque não têm rentabilidade. Visam grandes clientes. Nós temos um trabalho social de atender esses não bancarizados. Vamos a locais em que ninguém vai, para atender as pessoas que não vêm para o Centro por questão cultural, porque têm vergonha de entrar em uma agência bancária, não se sentem bem. E essas pessoas podem ser grandes empreendedores. Tem muitos casos assim, de pessoas que começaram do nada, pequenos empreendedores.
ADI/Adjori – Ao que se refere quando fala em trabalho social?
Rossini –
Em melhorar a qualidade de vida dessas pessoas. Não pensamos apenas em melhorar o negócio, mas a qualidade de vida dos que não têm acesso a banco e que precisam de pequenos valores para ter, por exemplo, melhorias em suas residências. Este é o trabalho social que se faz. E as pessoas permanecem nos seus locais com isso. Temos muitos programas, de reforma de residências, construção de banheiros, ações que ninguém faz. Para nós, isso tem um custo elevado, mas fazemos. Quando se fala em programa social, as pessoas pensam:
“Ah, estão doando dinheiro, cestas básicas”. Não é isso. É tudo através de
pequenos valores, que são pagos pelos beneficiados.

 

ADI/Adjori – Isso garante a adimplência?
Rossini –
Sim. Quase 97% dos nossos clientes pagam as contas em dia. É a média da Amcred, mas cada Oscip tem sua estatística. No Juro Zero é de 3,27% e nos demais produtos é de 3,66% a inadimplência. O BNDES afirma que 5% seria um percentual aceitável.

 

ADI/Adjori – E as pessoas correm atrás para recuperar o crédito ou ficam no vermelho?

Rossini – Aí temos que analisar caso a caso. Mas temos muitas pessoas negativadas. Essas não conseguem crédito nas Oscips. O microempreendedor corre atrás porque depende muito de crédito para o seu negócio. Os agentes de crédito são recrutados na comunidade, vão na casa, conhecem a família, eles sabem da capacidade de pagamento.  Tem um agente nosso que diz que analisa até pela limpeza da casa do tomador de crédito, em uma comunidade do interior. Se tem lixo jogado, grama crescida. E é assim. Se a pessoa tiver uma organização na casa, terá uma organização financeira. O contrário vale. As Oscips também fazem esse trabalho, de orientação e educação financeira. Explicamos tudo, taxas de juros, prazos, o que acontece se não pagar.

 

Não usamos garantias reais. A garantia é só o aval. Falamos sobre a importância de manter o CPF limpo. Lembrar que o aval será acionado. As pessoas têm menos conhecimento, então têm que saber a importância de manter o crédito em dia.

 

ADI/Adjori – Há pouco tempo foi aprovado o projeto do cadastro positivo. Ele é usado para definir a liberação de recursos?

Rossini – As Oscips se cercam de todas as garantias antes de liberar os valores. Elas fazem todas as consultas possíveis. Cada uma escolhe o que consultar. Cada uma escolhe os riscos que quer correr. A Associação não interfere nisso. Sempre propomos as boas práticas, mas as Oscips têm autonomia.

 

 

Foto: Arquivo EBC

 

 

ADI/Adjori – A Amcred-Sul promove cursos? O que é feito para qualificar o pessoal que está em campo?

Rossini – Todos os dirigentes das Oscips têm que fazer o curso de Governança Corporativa para começar. Fazem pelo Instituto de Governança Corporativa do Brasil, que emite certificado. E aí depende de cada Organização capacitar seu corpo diretivo. Quanto aos funcionários, aos colaboradores, existem cursos específicos no nosso mercado. Por exemplo, faremos um curso que será estendido para mais três Oscips de Santa Catarina que é o Programa de Proteção ao Cliente (PPC). Mas a Amcred promove curso de agentes, que está acontecendo durante uma semana neste momento, com duração de 50 horas, para formar agentes de crédito, e curso para gestores. As Oscips indicam os nomes. Teve o da OIT, para gestores, curso de Desempenho Social, promovido em parceria com a Oiko. E algumas Oscips têm academias internas. As Organizações são parceiras, mas são concorrentes, embora trabalhem em regiões diferentes. Como estão crescendo, e a competição é grande, então têm que procurar se capacitar cada vez mais. Na minha região, por exemplo, predomina o agronegócio. Se ele for mal, afeta toda a região. A região de Caxias, no Rio Grande do Sul, é metal-mecânica. É outro setor, é diferente. Na região do Paraná em que estamos, é gado. A gente acaba se precavendo. É assim que a gente trabalha, pegando regiões diferentes em sua área de atuação, para não ser prejudicado e não prejudicar, em busca da sustentabilidade para o negócio.

 

 

 

ADI/Adjori – Há diferença de Santa Catarina em relação aos outros estados no modelo de negócios do microcrédito?
Rossini –
Somos o único estado do país que tem um valor destinado aos MEIs (microempreendedores individuais). É o Juro Zero, operado pelo Badesc, que empresta até R$ 3 mil, sem juros. Esse programa foi criado em 2011 e estamos na expectativa do lançamento do Juro Zero 2, mas isso quem pode confirmar é o Badesc. O modelo de Santa Catarina não é assistencialista, não depende de um repasse de governo. Cobra juros, mas de 3%, o que é bem competitivo, abaixo do mercado.

Não é doação, não é caridade. É mercado.

 

 

ADI/Adjori – Quais são os programas que vocês têm, além dos citados?

Rossini – Cada Oscip tem as suas carteiras e os seus produtos, mas saneamento é um dos mais importantes, por ser um dos grandes gargalos do interior. Muitas residências de pessoas necessitadas não têm banheiro. A gente financia a construção do banheiro e o beneficiário paga em dez, 20, 30 vezes, com uma taxa de juros reduzida. Aí temos apoio até de entidades internacionais, parceria com a water.org.

 

 

Foto: Arquivo EBC

 

 

 

 

ADI/Adjori – Que parcerias vocês mantêm, além da water.org?

Rossini – Nossos fundeadores são o BNDES, o Badesc e a Oiko Credit, que é uma cooperativa de fundos de igrejas da Holanda. É interessante porque eles só fazem trabalho social. Esses são os fundeadores, que nos passam os valores. Mas tem mais, que a gente sabe que opera no Brasil, como a Triple Jump, uma empresa peruana. Todos são pelo social, para atingir essa camada da população que está na base da pirâmide. Para ter uma ideia, tivemos a visita do pessoal da Oiko na nossa unidade. Pegamos um recurso com eles, que nos passaram uma lista do tipo de empresa que não podemos emprestar. Por exemplo, indústrias de fertilizantes, de armas e munições, boates. A cada quatro, cinco, seis meses, eles fazem a conferência, olhando os créditos. A Amcred-Sul congrega as Oscips, e cada instituição tem suas regras, cada uma faz suas próprias parcerias. E é um crédito que tem um papel importante no desenvolvimento das comunidades. As OSCIPs foram criadas em 1999, 2000, com o Badesc, que quis atingir todo o estado, dividido por regiões conforme as Associações de Municípios. Cada um era responsável pela nossa região de atuação e só. Começou o desenvolvimento, deu certo, mas deu mais certo depois que foi criada a Amcred, porque começou a haver troca de experiências entre as diretorias, presidentes, conselhos, e elas tiveram um boom no estado.

 

 

ADI/Adjori – Quantas são as OSCIPs associadas?

Rossini – São 15. Acredite, Acrevi,Banco da Família, Banco do Empreendedor, Banco do Planalto Norte, Blusol, Casa do Microcrédito, Crecerto, Crediamai, Credioeste, Credisol, Extracred, Pólocred, Profomento e Imembuí Microfinanças (Leia no final da matéria as áreas de abrangência de cada uma, não só de SC, mas também do PR e RS).

 

 

ADI/Adjori – Essas são as principais? Ou existem outras, não associadas?

Rossini – Não atuamos apenas em Santa Catarina, mas nos três estados do Sul do Brasil. Temos uma com sede no Rio Grande do Sul e as demais são daqui, mas também com atuação no Rio Grande do Sul e no Paraná. Em toda a região Sul temos pouco mais de 20 organizações, incluindo associadas e não associadas. A maioria, das que sobreviveram desde o início das operações, está concentrada em Santa Catarina. Muitas fecharam no Rio Grande do Sul por conta da crise do Banrisul. Mas Santa Catarina é um exemplo do Simples e do microcrédito. É um estado que se destaca. As maiores Oscips do país estão em Santa Catarina. Abrimos o mercado para organizações de fora do estado em 2017.

 

Alteramos o que era Amcred-SC para Amcred Sul justamente para começar a trazer esse povo.

E é o que estamos fazendo agora.

 

 

ADI/Adjori – Qual a meta de vocês com relação ao Rio Grande do Sul e ao Paraná? E em Santa Catarina, com relação à expansão?

Rossini – Em Santa Catarina, estamos consolidados. No Rio Grande do Sul e no Paraná, as Oscips de Santa Catarina estão prestando atendimento há uns seis anos. Lá não temos o Juro Zero, por exemplo, porque os governos desses estados não têm programa desse tipo. Usamos os recursos do BNDES e das outras financiadoras internacionais. Nosso setor não é regulado pelo Banco Central, então, fica difícil para outros financiadores, como o BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), por exemplo. É uma briga grande nossa para haver autorregulação.

 

 

ADI/Adjori – Qual a margem para crescimento?

Rossini – Entendemos que 40% da população está sendo atendida pelo mercado de microcrédito. Muito pela falta de recursos, mas também por nossos custos operacionais, baixos. Estamos tentando reduzir nossos custos operacionais para atender ainda mais pessoas. Ou seja, temos um mercado de 60% aberto na região Sul, no Paraná e no Rio Grande do Sul, principalmente. O microcrédito é muito importante para a região. Ninguém projeta uma empresa com cinco mil funcionários.

 

 

ADI/Adjori – Por que é tão importante?

Rossini – Sempre faço um comparativo: os bancos cooperativos, que são muito grandes no Sul, não são nada com relação aos bancos privados ou estatais. Não chegam a 8% de participação no mercado. O governo federal está incentivando para que cheguem a uma fatia de 15% dos negócios. O setor de microcrédito é a mesma coisa. Somos grandes como Oscips operando com microcrédito, mas, diante dos bancos cooperativos, não somos nada. Somos pequenos ainda para uma autorregulação. É um programa que está em crescimento. Somos 40 organizações no Brasil. Quinze em Santa Catarina. E, das seis maiores, cinco estão em nosso estado.

 

 

 

ADI/Adjori – Que valores são emprestados por ano?
Rossini –
Para os associados da Amcred foram R$ 300 milhões. Até hoje, a Associação e seus associados emprestaram mais de R$ 3 bilhões em 20 anos. Foram 900 mil operações, todas com a visita do agente de crédito, que era obrigatória e foi registrada de alguma maneira, por filmagem, foto. Hoje é opcional.

 

 

ADI/Adjori – As OSCIPs são dedicadas, financiam coisas específicas?

Rossini – Não. Cito um exemplo: tem muitas doceiras que começam a trabalhar para complementar a renda da família. Minha visão: tem desemprego grande no Brasil? Tem. Mas por que tem? Vi uma pesquisa da Dom Cabral que diz o seguinte: o Márcio perdeu o emprego, em que ganhava R$ 10 mil por mês. Não consegue se recolocar no mercado ganhando R$ 10 mil por mês, consegue por R$ 5 mil. Então a esposa que estava em casa e só fazia o serviço da casa saiu para o mercado de trabalho. Agora, está contando como desempregada, pedindo emprego para complementar a renda. No nosso mercado, por exemplo, com as doceiras, procuramos estimular essas pessoas a se formalizarem como MEI, como pessoa jurídica, para terem acesso a benefícios do governo. Aí entra o papel do Programa Juro Zero, em Santa Catarina, que é importantíssimo nisso. “Ah, mas vai fazer o que com R$ 3 mil?”. Com esse valor, ela compra assadeira, forma, melhora a cozinha. É o teto do Juro Zero, e pouco mais do que o tíquete médio. Porque o MEI só pode fazer duas operações a juro zero. Depois parte para outras operações, com taxas reduzidas. É o primeiro empurrão. Depois que crescer, vai para banco cooperativo, estatal, privado. Importante dizer que não somos financeira, não somos banco, não somos cooperativa de crédito. Somos Oscips de microcrédito. Não fazemos empréstimo consignado para aposentados, por exemplo. Algumas Oscips até financiam empréstimos para pagamento de dívidas, mas não é o foco. Quem pegar o recurso terá que justificar. Nossa taxa de juros é limitada, o prazo é limitado e o tipo de operação, também.

 

 

Fotos: Arquivo Agência Brasil
ADI/Adjori – Qual a participação desse segmento no PIB de Santa Catarina?
Rossini –
Não temos essa informação. Mas sabemos que
só as 15 associadas da Amcred geram 700 empregos diretos.
E nossa ação mantém mais de 500 mil empregos lá na ponta.

 

 

ADI/Adjori – O que planejam para o V Encontro do Programa de Microfinanças da Região Sul do Brasil, que ocorre em 19 de novembro, em Florianópolis?

Rossini – Sem dúvida, o mais importante é comemorar os 20 anos do microcrédito e da parceria com o Badesc, com aquela ideia de fomentar os pequenos negócios em todo o estado e de ter representação das Oscips em cem por cento do estado. Este é o ponto principal, porque é um modelo sustentável. É um modelo difícil, porque não tem garantia. Com a ideia de fomentar mais ainda os negócios, propiciando mais acesso a crédito, em 2016 as Organizações criaram, em parceria com o Sebrae, um fundo garantidor de 8 milhões de reais. Este fundo garante a operação caso o tomador venha a ficar inadimplente. O fundo garante o pagamento da dívida para a Oscip garantidora do crédito, mas continua cobrando do devedor.

 

 

ADI/Adjori – Que impacto esse fundo gerou para as operações?

Rossini – Foram emitidas mais de três mil cartas de crédito, em pouco mais de um ano. O Sebrae é parceiro no negócio. Aportou R$ 4 milhões e as Oscips associadas aportaram outros R$ 4 milhões como contrapartida. O Sebrae estabeleceu alguns limites para crédito e mais algumas condições. Esses recursos são usados apenas como garantia. É um modelo inovador. Esse modelo garantidor começou há cinco ou seis anos, no Paraná, através do Sebrae, mas não era para microcrédito, era para cooperativa. O Sebrae pediu que expandíssemos esse modelo para o Brasil, porque hoje está restrito às nossas associadas. Estamos estudando, já que os custos de implantação são grandes. Um detalhe importante: são R$ 8 milhões de caixa do fundo, mas podemos garantir até cinco vezes o valor do fundo. O custo de uma operação de R$ 3 mil é o mesmo para uma operação de R$ 20 mil, limite atual para as operações de microcrédito. O governo federal quer aumentar para R$ 60 mil, mas dependemos do Congresso Nacional.

 

 

 

ADI/Adjori – Como será o evento do dia 19 de novembro, em comemoração aos 20 anos do sistema?
Rossini –
Foram convidados os primeiros diretores das Oscips para contar a história do microcrédito no estado. Haverá um painel com o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro, que falará sobre o momento do crédito no país. Os diretores do Badesc foram convidados para esse painel, porque eles eram os diretores das Oscips no começo, montaram esse modelo e depois foram saindo aos poucos. Depois disso, o grande boom foi a fundação da associação, que deu sustentabilidade. As trocas de experiência e os projetos foram muito importantes.

Oscips associadas à Amcred e áreas de abrangência

  • ACREDITE, com atendimentos em Agrolândia, Agronômica, Alfredo Wagner, Atalanta, Autora, Braço do Trombudo, Donna Emma, Ibirama, Imbuia, Ituporanga, José Boiteux, Laurentino, Lontras, Mirim Doce, Petrolândia, Pouso Redondo, Presidente Getúlio, Presidente Nereu, Rio do Campo, Rio do Oeste, Rio do Sul, Salete, Santa Terezinha, Taió, Trombudo Central, Vidal Ramos, Vitor Meireiles e Witmarsun (Santa Catarina).

 

  • ACREVI, com atendimentos em Barra Velha e Região, Guaramirim, Jaraguá do Sul, Massaranduba, Pomerode e Região, São João do Itaperiú e Schroeder (Santa Catarina).

 

  • BANCO DA FAMÍLIA, com atendimentos em Bituruna, Cruz Machado, General Carneiro, Ireneópolis, Matos Costa, Paula Freitas, Paula Frontin, Porto União, Porto Vitória, São Mateus do Sul e União da Vitória (Paraná); Antônio Prado, Bento Gonçalves, Bom Jesus, Camargo, Campestre da Serra, Capão Bonito do Sul, Caseiros, Caxias do Sul, Esmeralda, Farroupilha, Flores da Cunha, Garibaldi, ibiraiaras, Lagoa Vermelha, Monte Alegre dos Campos, Monte Belo do Sul, Muitos Capões, Nova Petrópolis, São Marcos, Vacaria e Veranópolis (Rio Grande do Sul); e Abdon Batista, Água Doce, Anita Garibaldi, Arroio Trinta, Bocaina do Sul, Bom Jardim da Serra, Bom Retiro, Brunopolis, Caçador, Calmom, Campo Belo do Sul, Campos Novos, Capão Alto, Capinzal, Catanduvas, Celso Ramos, Cerro Negro, Correia Pinto, Curitibanos, Florianópolis, Fraiburgo, Frei Rogério, Herval D´Oeste, Herval Velho, Ibiam, Ibicaré, Iomerê, Ipira, Joaçaba, Lacerdópolis, Lages, Lebon Régis, Luzerna, Macieira, Monte Carlo, Otacílio Costa, Painel, Palhoça, Palmeira, Pinheiro Preto, Piratuba, Ponte Alta, Ponte Alta do Norte, Pouso Redondo, Rio das Antas, Rio Rufino, Salto Veloso, Santa Cecília, São Cristovão, São Joaquim, São José do Cerrito, Tangará, Timbó Grande, Treze Tilhas, Urubici, Urupema, Vargem, Vargem Bonita, Videira e Zortéa (Santa Catarina).

 

  • BANCO DO EMPREENDEDOR, com atendimentos em Abdon Batista, Água Doce, Águas Mornas, Angelina, Anitápolis, Antônio Carlos, Arroio Trinta, Balneário Camboriú, Biguaçu, Bombinhas, Botuverá, Brunópolis, Brusque, Caçador, Calmom, Camboriú, Campos Novos, Canelinha, Capinzal, Catanduvas, Celso Ramos, Curitibanos, Erval Velho, Florianópolis, Fraiburgo, Frei Rogério, Garopaba, Gaspar, Governo Celso Ramos, Guabiruba, Herval D’oeste, Ibiam, Ilhota, Imbituba, Iomerê, Itajaí, Itapema, Jaborá, Joaçaba, Lacerdópolis, Lebon Régis, Leoberto Leal, Luiz Alves, Luzerna, Macieira, Major Gercino, Monte Carlo, Navegantes, Nova Trento, Ouro, Palhoça, Paulo Lopes, Pinheiro Preto, Ponte Alta do Norte, Porto Belo, Rancho Queimado, Rio Das Antas, Salto Veloso, Santa Cecília, Santo Amaro Da Imperatriz, São Bonifácio, São Cristóvão Do Sul, São João Batista, São José, São Pedro De Alcântara, Tangará, Tijucas, Timbó Grande, Treze Tílias, Vargem, Vargem Bonita, Videira e Zortéa (Santa Catarina).

 

  • BANCO DO PLANALTO NORTE, com atendimentos em Campo Tenente, Cruz Machado, General Carneiro, Paula Freitas, Paula Frontin, Pien, Porto Vitória, Rio Negro, São Mateus do Sul e União da Vitória (Paraná); Bela Vista Do Toldo, Campo Alegre, Canoinhas, Irineópolis, Itaiópolis, Mafra, Major Vieira, Matos Costa., Monte Castelo, Papanduva, Porto União, Rio Negrinho, São Bento do Sul e Três Barras (Santa Catarina).

 

  • BLUSOL, com atendimentos em São José dos Pinhais (Paraná); Agrolândia, Agronômica, Águas Mornas, Angelina, Antônio Carlos, Apiúna, Ascurra, Atalanta, Aurora, Balneário Camboriú, Balneário Piçarras, Barra Velha, Benedito Novo, Biguaçu, Blumenau, Botuverá, Braço do Trombudo, Brusque, Camboriú, Canelinha, Corupá, Donna Emma, Doutor Pedrinho, Florianópolis, Gaspar, Governo Celso Ramos, Guabiruba, Guaramirim, Ibirama, Ilhota, Imbuia, Indaial, Itajaí, Itapema, Ituporanga, Jaraguá do Sul, Joinville, José Boiteux, Laurentino, Lontras, Luiz Alves, Massaranduba, Mirim Doce, Navegantes, Nova Trento, Palhoça, Penha, Petrolândia, Piçarras, Pomerode, Pouso Redondo, Presidente Getúlio, Presidente Nereu, Rancho Queimado, Rio do Campo, Rio do Oeste, Rio do Sul, Rio dos Cedros, rodeio, Salete, Santa Terezinha, Santo Amaro Da Imperatriz, São João Batista, São João do Itaperiu, São José, São Pedro De Alcântara, Schroeder, Taió, Tijucas, Timbó Grande, Trombudo Central, Vitor Meireiles e Witmarsun (Santa Catarina).

 

  • CASA DO MICROCRÉDITO, com atendimentos em Armazém, Braço do Norte, Capivari de Baixo, Grão Pará, Imaruí, Imbituba, Jaguaruna, Laguna, Pedras Grandes, Pescaria Brava, Rio Fortuna, Sangão, Santa Rosa de Lima, São Ludgero, São Martinho, Treze de Maio e Tubarão (Santa Catarina).

 

  • CRECERTO, com atendimentos em Alto Bela Vista, Aratubã, Arvoredo, Capinzal, Catanduvas, Concórdia, Ipira, Ipumirim, Irani, Itá, Jaborá, Lindoia do Sul, Ouro, Paial, Peritiba, Piratuba, Presidente Castelo Branco, Seara, Vargem Bonita, Xavantina e Zortéa (Santa Catarina).

 

  • CREDIAMAI, com atendimentos em Abelardo Luz, Bom Jesus, Coronel Martins, Entre Rios, Faxinal dos Guedes, Galvão, Ipuaçú, Lageado Grande, Marema, Ouro Verde, Passos Maia, Ponte Serrada, São Domingos, Vargeão, Xanxerê e Xaxim (Santa Catarina).

 

  • CREDIOESTE, com atendimentos em Alpestre, Benjamin Constant do Sul, Faxinalzinho, Getúlio Vargas, Gramado dos Loureiros, Liberato Salzano, Mato Castelhano, Nonoai, Passo Fundo, Planalto, Pontão, Rio dos Índios, Ronda Alta, Sarandi, Três Palmeiras e Trindade do Sul (Rio Grande do Sul); Águas de Chapecó, Águas Frias, Arvoredo, Bom Jesus do Oeste, Cachambu, Caibi, Chapecó, Cordilheira Alta, Coronel Freitas, Cunha Porã, Cunhataí, Descanso, Guatambu, Iraceminha, Irati, Jardinópolis, Maravilha, Marema, Modelo, Nova Erechim, Paial, Palmitos, Pinhalzinho, Planalto Alegre, Quilombo, Santiago do Sul, São Carlos, São Domingos, São Miguel da Boa Vista, São Miguel do Oeste, Saudades, Serra Alta, Sul Brasil, Tigrinhos, União do Oeste e Xaxim (Santa Catarina).

 

  • CREDISOL, com atendimentos em Araranguá, Balneário Arroio do Silva, Balneário Gaivota, Balneário Rincão, Cocal do Sul, Criciúma, Ermo, Forquilhinha, Içara, Jacinto Machado, Lauro Müller, Maracajá, Meleiro, Morro da Fumaça, Nova Veneza, Orleans, Passo de Torres, Praia Grande, Santa Rosa do Sul, Sombrio, Timbé do Sul, Treviso, Turvo e Urussanga (Santa Catarina).

 

  • EXTRACREDI, com atendimentos em Barracão, Clevelândia,Pato Branco, Coronel Martins, Ampere, Dois Vizinhos, Irati, Manfrinópolis, Marmeleiro, Pinhal de São Bento, Boa Esperança do Iguaçu, Enéas Marques, Nova Esperança do Sudoeste, Nova Prata do Iguaçu, Salto do Lontra, Vere, Bom Sucesso do Sul, Coronel Vivida, Chopinzinho, Itapejara do Oeste, São João, Flor da Serra do Sul, Salgado Filho, Renascença e Francisco Beltrão (Paraná); Barra do Guarita, Pinheirinho do Vale, Vista Gaúcha, Tenente Portela, Rodeio Chato, Nonoai, Goio En, Trindade do Sul e Frederico Westhfalen (Rio Grande do Sul); Descanso, Belmonte, Santa Helena, Flor do Sertão, Romelândia, Guaraciaba, Barra Bonita, Anchieta, Paraiso, Bandeirante, São Miguel do Oeste. Dionísio Cerqueira, Princesa, Palma Sola, Guarujá do Sul, São José do Cedro, São Tiago, Jupiá, Bom Jesus, Formosa, Galvão, Quilombo, Novo Horizonte, São Domingos, Ipuaçu, Abelardo Luz, Campo Erê, São Lourenço do Oeste, Tunápolis, São João do Oeste, Iporã do Oeste, Itapiranga, Iraceminha, Bom Jesus, Cunha Porã, São Miguel da Boa Vista, Tigrinhos, Santa Terezinha do Progresso, Saltinho, Maravilha, Mondai, São Carlos, Cunhataí, Caibi, Águas de Chapecó, Riqueza,  Palmitos, Nova Erechin, Nova Itaberaba, União do Oeste, Saudades, Modelo, Sul Brasil, Serra Alta, Aguas Frias, Pinhalzinho, Chapecó, Planalto Alegre, Cordilheira Alta, Xanxerê, Xaxin, Guatambu, Arvoredo, Caxambu do Sul, Faxinal dos Guedes, Herval Grande, Ipumirin; Lindoia do Sul; Arabutã, Jaborá; Catanduvas; Presidente Castelo Branco; Vargem Bonita; Irani; Peritiba; Ipira; Piratuba; Capinzal; Ouro; Seara, Itá, Coronel Freitas, São Bernardino, Paial, Alto da Serra e Concórdia (Santa Catarina).

 

  • PÓLOCRED, com atendimentos em Araranguá, Balneário Camboriú, Blumenau, Chapecó, Cocal do Sul, Ermo, Florianópolis, Garopaba, Imbituba, Itajaí, Itapema, Jacinto Machado, Jaguaruna, Jaraguá do Sul, Joinville, Laguna, Lauro Müller, Maracajá, Meleiro, Morro da Fumaça, Orleans, Praia Grande, Sombrio, Timbé do Sul, Treviso, Turvo e Urussanga (Santa Catarina).

 

  • PROFOMENTO, com atendimentos em Balneário Camboriú, Balneário Piçarras, Barra Velha, Blumenau, Bombinhas, Botuverá, Brusque, Camboriú, Canelinha, Gaspar, Guabiruba, Itajaí, Itapema, Major Gercino, Navegantes, Nova Trento, Penha, Porto Belo, São João Batista e Tijucas (Santa Catarina).

 

  • IMEMBUÍ MICROFINANÇAS, com atendimentos em Agudo, Ajuricaba, Alegrete, Caçapava do Sul, Cacequi, Catuípe, Chapada, Condor, Cruz Alta, Ibirubá, Ijuí, Itaqui, Joia, Julio de Castilhos, Panambi, Passo Fundo, Pejuçara, Restinga Seca, Rosário do Sul, Santa Bárbara do Sul, Santiago, Santo Ângelo, Santo Antônio das Missões, Santo Augusto, São Borja, São Francisco de Assis, São Gabriel, São Luiz Gonzaga, São Martinho da Serra , São Pedro do Sul, São Sepé, Tupanciretã e Uruguaiana (Rio Grande do Sul).

 

 

Jornalistas: Andréa Leonora (ADI-SC) e Murici Balbinot (Adjori-SC)
Fotos: Divulgação Amcred Sul, EBC, Agência Brasil
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