Adequacão das emissões e desenvolvimento de novos negócios para a Transição Energética Justa

A Transição Energética Justa passa pelo desenvolvimento das tecnologias de captura de carbono, de novos negócios de alto valor agregado e novos usos para o carvão. Essa foi a mensagem principal do diretor técnico do Sindicato da Indústria de Extração de Carvão do Estado de Santa Catarina (Siecesc)- Carvão+, Márcio Zanuz, durante o Radar Pocket – Transição Energética, realizado nesta semana, pela Federação das Indústrias de SC (FIESC), em Criciúma.

“O Setor Carbonífero há quase 20 anos investe na transição energética, com projetos de pesquisa e desenvolvimento em parceria com o Centro Tecnológico da SATC. Da captura do carbono emitido na termelétrica ao uso ou reutilização de subprodutos do carvão, são objetos de pesquisas. Eventos como esse são de suma importância para discutirmos essa temática que é fundamental para a economia do Sul catarinense”, comenta Zanuz, que participou de um dos painéis de discussão no evento.

Santa Catarina é um dos estamos mais avançados no tema, tendo em vista, que possui a Lei Estadual 18.330, que trata especificamente da Transição Energética Justa. Além disso, o Governo do Estado, através da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Economia Verde, já deu os primeiros passos para a elaboração do Plano para essa transição.

“Quando falamos nesse tema, temos que ter em mente que estamos falando da sobrevivência de um dos pilares da economia do Sul catarinense. Nosso Setor Carbonífero gera mais de 20 mil empregos diretos e indiretos e toda a cadeia envolve cerca de 15 municípios. Por isso que buscamos celeridade e buscamos a elaboração do plano de transição energética, parabéns a Fiesc por realizar esse evento com um tema que precisa ser discutido cada vez mais”, afirma Zanuz.