Estado e Ministério Público discutem parceria para projeto piloto de formação mão de obra para o setor de tecnologia

Uma iniciativa do Governo do Estado de Santa Catarina para formação de novos talentos para atuação no setor de tecnologia e inovação deve contar com a parceria do Ministério Público (MPSC). Em reunião nesta terça-feira, 9, o secretário de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marcelo Fett, apresentou o projeto piloto ao procurador-geral de Justiça do MPSC, Fábio Trajano, e ao subprocurador-geral de Justiça para Assuntos Institucionais, Paulo Antonio Locatelli.

O secretário falou sobre o gap de produtividade que afeta a competitividade das empresas catarinenses, especialmente em razão do déficit de mão de obra qualificada para o setor de tecnologia. “A falta de profissionais na tecnologia permanente alta e se multiplicarmos isso por um salário médio de 4 mil reais, temos uma ideia da massa salarial que está deixando de ser incorporada à economia de Santa Catarina por não termos competência técnica e socioemocional aderentes a este novo modelo de desenvolvimento”, evidenciou

Na oportunidade, Trajano sinalizou com a possibilidade de destinar recursos do Fundo para Reconstituição de Bens Lesados (FRBL) para a implementação da formação em alguns municípios catarinenses. Ele destacou a importância de apoiar a iniciativa que tem como objetivo atender à necessidade do mercado e garantir que mais jovens de Santa Catarina tenham a oportunidade de se capacitar para o mercado de tecnologia e inovação do Estado, do Brasil e até mesmo do mundo

Cristiane Iata, gerente de formação de profissionais do futuro e negócios inovadores da SCTI, apresentou o projeto de capacitação na reunião. “Pesquisas mostram a tendência da falta de profissionais nesta área e esta realidade precisa ser enfrentada. Queremos mostrar que tecnologia é sinônimo de oportunidade possível, capaz de transformar a vida das pessoas”, enfatizou.

Também participaram da reunião Lucas dos Santos Machado – Promotor de Justiça e coordenador adjunto do Centro de Apoio Operacional Técnico; Giovanni Andrei Franzoni Gil – Promotor de Justiça e Assessor do Procurador-Geral de Justiça; e Eduardo Largura, assessor especial da SCTI.