A Secretaria de Estado da Agricultura de Santa Catarina (SAR) e a Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) confirmaram nesse sábado, dia 15, o primeiro foco de gripe aviária diagnosticado em ave de doméstica no Estado. O caso foi registrado na cidade de Maracajá, no Sul do Estado.
A informação foi divulgada após a apresentação do laudo realizado pelo Laboratório Federal de Defesa Agropecuária de São Paulo (LFDA/SP), que é referência no diagnóstico de gripe aviária. Em uma nota técnica, a SAR e a Cidasc frisam que o foco não compromete a a situação sanitária de Santa Catarina e do Brasil, já que não há registro da doença em aves de produção comercial.
“As medidas sanitárias estão sendo aplicadas para contenção e erradicação do foco de IAAP, bem como estão sendo intensificadas as ações de vigilância em populações de aves domésticas na região. Novas medidas poderão ser adotadas pelo Mapa e pela Cidasc para evitar a disseminação do vírus e para manter a avicultura catarinense protegida”, diz a nota.
O documento ainda reforça aos produtores a necessidade de ampliar as medidas de biossegurança para a avicultura comercial. Uma das principais ações é a proibição da entrada de pessoas alheias nos locais de produção.
Todo e qualquer tipo de evento com aglomerações de aves continuam suspensos em todo o território nacional. A nota também confirma que o consumo de carnes de aves e ovos é seguro, conforme respaldado pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) e outros órgãos reconhecidos internacionalmente.
“Recomendamos a comunicação imediata à Cidasc em caso de aves de qualquer espécie apresentando sinais clínicos de Influenza Aviária (sinais respiratórios, neurológicos, tais como dificuldade respiratória, andar cambaleante, torcicolo ou girando em seu próprio eixo, ou mortalidade alta e súbita)”, complementa a nota técnica.
Atualmente, o Brasil conta com 64 focos de gripe aviária detectados nos estados do Espírito Santo, Bahia, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo. Não há registro da doença na produção comercial.