A competitividade do GNV (Gás Natural Veicular) em Santa Catarina no mês de setembro foi de 53% em relação ao etanol e 40% quando comparado à gasolina, conforme cálculo realizado pela SCGÁS
O litro do combustível em SC custa, em média, R$ 6,41 segundo a ANP | Foto Divulgação/SCGÁS
Competitividade do GNV frente aos combustíveis líquidos pode chegar aos 53%
A competitividade do GNV (Gás Natural Veicular) em Santa Catarina no mês de setembro foi de 53% em relação ao etanol e 40% quando comparado à gasolina, conforme cálculo realizado pela SCGÁS com dados da Associação Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). O Estado tem 139 postos de combustíveis operando com o insumo e quase 112.500 usuários, segundo dados do Denatran.
Desde janeiro, foram registradas 2.500 novas conversões em Santa Catarina, e, nos últimos quatro anos, mais de 18 mil usuários aderiram ao combustível. O crescimento da frota se dá, principalmente, pelos sucessivos aumentos da gasolina. Na última segunda-feira (25), a Petrobras anunciou novos reajustes nos preços da gasolina e do diesel em suas refinarias, o segundo em menos de um mês. A gasolina subirá 7% e o diesel, 9,1%.
O litro do combustível em SC custa, em média, R$ 6,41 segundo a ANP. A SCGÁS comercializa o GNV aos postos de combustível por 3,21 R$/m³.
Diferentemente da gasolina e do etanol, a tarifa do GNV é regulada pela Agência Reguladora dos Serviços Públicos de Santa Catarina (ARESC) e sofre apenas duas variações ao ano no preço de distribuição aos postos, em janeiro e julho.
“Além de ser um combustível mais econômico, o GNV também é mais sustentável. Por isso, muitos motoristas, principalmente os que percorrem longas distâncias, optam pelo GNV. Além disso, a segurança em relação ao preço, que varia apenas semestralmente, é outro motivo que leva ao aumento da frota e do consumo’, explica Ronaldo Macedo Lopes, engenheiro da área comercial da SCGÁS.
Desde janeiro deste ano, a distribuidora catarinense registrou aumento de quase 10% no consumo de GNV, acompanhando o crescimento da frota. Em setembro, foram comercializados uma média de 348.467 m³ do insumo por dia.