A distribuidora de Gás Natural em Santa Catarina, cuja supridora atual é a Petrobras, informa aos usuários que os efeitos do aumento médio na aquisição do insumo a partir de maio, anunciado recentemente pelo supridor, refletirá nas tarifas praticadas aos segmentos a partir de julho desse ano.
Conforme mecanismo regulatório de precificação estabelecido no Estado (Conta Gráfica), o repasse das variações dos custos de aquisição do gás para as tarifas ocorre ordinariamente em julho e em janeiro.
Além disso, a distribuidora ressalta que os efeitos na tarifa são regulamentados pela Agência Reguladora de Serviços Públicos de Santa Catarina (ARESC) a quem cabe a devida homologação das tabelas tarifárias, que serão divulgadas no final do mês de junho do atual exercício.
A SCGÁS destaca também que encaminha mensalmente para a Agência Reguladora todas as informações relativas ao custo de aquisição do gás natural e, após verificação, as informações são publicadas no site da Agência e da SCGÁS. As projeções podem ser acessadas neste endereço.
A SCGÁS entende os desafios socioeconômicos impostos pela pandemia e reforça a nota pública divulgada pela Abegás, ressaltando que os aumentos praticados pelo agente supridor não geram benefícios ao setor de distribuição. Ao contrário, afetam a vantagem econômica do Gás Natural, importante instrumento para a competitividade de diversos ramos da indústria consumidora do insumo.
Por fim, o aumento no custo do gás para as distribuidoras segue a fórmula estabelecida em contrato, prevendo a correção de acordo com as variações na cotação do dólar e do petróleo do tipo Brent. Essas variações afetam também outros combustíveis, como a gasolina e o diesel, e insumos e matérias primas, como os plásticos.