A Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina (Facisc) recebeu o secretário de Estado da Fazenda, Paulo Eli, na sua reunião diretoria realizada nesta quinta-feira, 18, de forma virtual e com a participação de mais de 180 pessoas de todas as regiões do estado. O secretário destacou que Santa Catarina gerou 2/3 dos empregos do Brasil em 2020. “A recuperação econômica de SC na pandemia foi melhor que em outros estados. Santa Catarina recebeu menos ajuda que muitos outros estados e mesmo assim está entre os melhores estados do Brasil”. Também falou sobre a dívida do Estado. “O Estado tem muitas dívidas, cerca de 22 bilhões de reais e este ano prevê o pagamento de 2 bilhões”. Também explicou que há três anos tem saldo positivo de empregos.
Outro ponto destacado pelo secretário foi o importante movimento de migração de outros estados para SC. “O Estado sabe o quanto é primordial para a economia este movimento. São 110 mil pessoas se mudando a cada ano”, explicou. Ainda alertou que o Sistema de saúde precisa ser ajustado para receber, mas que é importante para o desenvolvimento catarinense. Ele pediu o engajamento dos empresários para que o salário dos trabalhadores seja melhorado para que tenhamos mais pessoas ganhando melhor e sendo mais produtivas.
O secretário ainda falou sobre a importância do planejamento estratégico a longo prazo, o plano tático realizado diariamente e o operacional a toda hora. “O resultado deste planejamento é que hoje temos saldo de um mês para pagamento da folha. A arrecadação em maio de 2020 caiu 25% e agora temos uma economia em ascensão”. Ele também ressaltou que espera que a pandemia passe logo para a economia voltará a todo vapor”. A arrecadação cresceu 2% no ano passado.
Prorrogação e extinção do bloco X
A Facisc e associações empresariais filiadas indagaram o secretário sobre diversos temas, entre eles, a reforma da Previdência do estado, se irão tentar uma reforma mais profunda para diminuir o déficit atual, o valor da arrecadação em 2020 do Estado, agilidade na implantação da NFC-e.
Também foi pedido apoio e mais informações dos técnicos da Sefaz para as empresas. Quanto à nota fiscal eletrônica Nota eletrônica ao consumidor final, a Fazenda é contra.
Outro tema debatido foi a extinção do Bloco X ou prorrogação por ao menos cinco anos para sua implantação. “A maioria das empresas de Santa Catarina terão esse custo a mais para implantar o Bloco X, tornando inviável seu funcionamento”, explicou Sérgio. O secretário Paulo Eli, disse que existe muita reclamação em relação ao controle de estoque. Ele afirmou que o controle de estoque vai ter um controle muito forte por parte da fiscalização. “Hoje cerca de 1/4 da mercadoria circulando no estado é sem nota, ou seja, 25%”.