Pesquisas contratadas pelo pool Grupo RIC/ADI-SC aquecem o debate sobre as próximas eleições
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A pesquisa contratada à empresa Lupi & Associados – Pesquisa e Marketing pelo pool formado pelos veículos do Grupo RIC, da Associação de Diários do Interior (ADI-SC) e SCPortais, traz nesta edição hoje os dados sobre intenções de voto para senador e presidente da República, além da rejeição a candidatos. Também traz a avaliação do governo federal.
Foram entrevistadas 1.100 pessoas em 82 cidades das sete mesorregiões catarinenses – Grande Florianópolis, Norte, Oeste, Meio Oeste, Planalto Serrano, Vale do Itajaí e Sul. Aplicada no período de 15 e 21 de junho, tem margem de erro de 2,95%, para mais ou para menos, e coeficiente de confiança de 95%, segundo a empresa responsável.
Conforme determinado pela Lei Eleitoral, a pesquisa da Lupi&Associados, primeira divulgada pelo pool, foi inscrita no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-SC) sob o número 05104/2018.
Na primeira parte, divulgada na noite de quinta-feira (21) no telejornal da RIC TV e nos portais de notícias, e na sexta-feira (22) nos diários impressos, foram informados os dados sobre a intenção de voto para o governo do Estado, espontânea e estimulada, rejeição de candidatos e avaliação do governo Eduardo Pinho Moreira (leia em scportais.com.br).
As primeiras prévias eleitorais mostram entrevistados ainda apáticos, talvez distraídos com a Copa do Mundo. Mas, a própria divulgação dos resultados das pesquisas ajuda para o começo da definição do cenário eleitoral de Santa Catarina.
Ainda que o levantamento revele os nomes mais lembrados pelo eleitor na hora do voto, independentemente do cargo, o aspecto mais marcante é o alto índice daqueles que não conseguem indicar em quem votariam, mesmo que isso mude mais tarde. Expressivos 80,5% dos entrevistados estão nesta condição. É preciso considerar neste contexto que ainda não há oficialização de nomes, apenas movimentos pontuais daqueles que se declaram pré-candidatos. As candidaturas só serão definidas nas convenções partidárias, entre julho e agosto.
Neste ano serão abertas duas vagas para o Senado Federal por Santa Catarina. Nos dois módulos estimulados, o ex-governador Raimundo Colombo (PSD) aparece na liderança, seguido nas duas situações por Esperidião Amin (PP). Colombo foi o primeiro a se declarar candidato, ainda em fevereiro, quando deixou o governo do Estado para concorrer ao Senado.
Outro aspecto que chama a atenção é a reprovação do governo de Michel Temer (MDB). Do total de entrevistados, 84,6% avaliam como ruim ou péssima a gestão do presidente. Isso tem causado um efeito de isolamento por parte dos próprios emedebistas. Recentemente, o próprio governador Eduardo Pinho Moreira (MDB) afirmou que a atual situação de crise do país se deve ao fato de existir “um governo fraco, impopular”. Ao que tudo indica, a tentativa dos emedebistas barrigas-verdes será ‘descolar’ da figura de Temer.
Se a eleição para senador de SC
fosse hoje em quem você votaria?
Colombo sai na frente na pesquisa para o Senado…
O cenário muda, porém, quando o eleitor é estimulado a escolher em uma lista de possíveis candidatos. Neste caso, desponta o nome de Raimundo Colombo (PSD), com 30,4% das intenções de voto. Em seguida está Esperidião Amin (PP), com 27,6%, seguido por Luiz Carlos Prates (sem partido), que registra 22,3% das intenções de voto.
Bolsonaro, Lula e Álvaro Dias são os três mais citados para presidência
exemplo do que acontece no país, por aqui tem baixa aprovação
Por fim, os entrevistados foram questionados sobre a avaliação da gestão do governo federal. Os que desaprovam o governo de Michel Temer (MDB) chegam a 84,6%. Avaliações positivas alcançam apenas 2,6% dos eleitores.
A tendência é que essa avaliação caia ainda mais, na proporção em que o governo federal, comandado por Temer, faz promessas ao Estado e nem sempre cumpre. Caso dos recursos para a Saúde, uma reclamação feita pelo próprio governador Eduardo Moreira.
Aliás, questionado sobre o estrago que o governo Temer pode trazer às candidaturas do MDB-SC, Moreira faz questão de afirmar que “o MDB de Santa Catarina tem vida própria”