Desde a última semana o Facebook vem investindo no combate de “Fake News”. A rede social divulgou “Dicas para identificar notícias falsas” e lançou no Brasil seu programa de verificação de notícias, em parceria com as plataformas de checagem Aos Fatos e Agência Lupa, as duas formadas por grupos de jornalistas independentes que vendem seus conteúdos a diversos veículos de imprensa. Ambas foram escolhidas por fazerem parte da International Fact-Checking Network (IFCN), rede internacional de checagem de dados.

Em resposta a essa ação um dos fundadores do Movimento do Brasil Livre (MBL) – Renan Santos – disse em um vídeo divulgado no Youtube que a ação do Facebook é uma censura e que a mesma tem a intenção de “estrangular a direita brasileira”. Em vídeos e postagens publicados na internet, os ativistas tentam criticado o trabalho das agências profissionais de checagem de dados escolhidas como parceiras pelo Facebook e divulgado perfis pessoais dos jornalistas desses veículos.

O peso da decisão do fundador do Facebook – Mark Zuckerberg – reside no fato de que os conteúdos classificados como falsos terão sua distribuição reduzida de forma significativa na plataforma. As publicações não serão excluídas, mas uma das medidas do Facebook será não aceitar melhorar sua difusão através dos chamados impulsionamentos pagos.

Fake News X True News – o valor do jornal

O debate sobre a dificuldade no momento de identificar quais matérias são ou não “Fake News” é abrangente no mundo do jornalismo. Nesta semana promoveremos com nosso parceiro – a Associação de Diários do Interior (ADI) – em Florianópolis a Jornada de Debates que este ano traz a temática Fake News X True News – o valor do jornal. O evento acontece nesta quinta, dia 24, na FIESC, e as inscrições são gratuitas. Mais informações podem ser encontradas no site:  www.adisc.com.br.

 

Com informações do El País