O mercado de trabalho em Santa Catarina registrou saldo positivo de 16,3 mil vagas em fevereiro. Desse total, a indústria de transformação foi responsável por 12 mil empregos, o que a coloca na condição de liderança em termos estaduais. “Outro aspecto importante nos dados de fevereiro é que Santa Catarina está na primeira posição no ranking de geração de empregos do setor no País. Se a avaliação é feita em relação ao primeiro bimestre, ocupamos a segunda posição”, destaca o presidente da Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC), Glauco José Côrte. “É uma clara demonstração de que a indústria catarinense segue se recuperando e dando uma importante contribuição para o Estado e para o Brasil”, completa. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e foram organizados pelo Observatório da Indústria. Clique aqui e veja os dados completos.
Em Santa Catarina, também registraram desempenho positivo em fevereiro os segmentos de serviços (2 mil vagas), agropecuária (mil) e construção (539). O comércio fechou 2,1 mil postos, segundo o Caged.
No acumulado de 2018, a economia catarinense criou 34 mil postos de trabalho, dos quais 20,2 mil na indústria. Os municípios que mais abriram vagas foram Joinville e Blumenau, ambos com 2,9 mil postos, seguidos por Jaraguá do Sul (1,5 mil). “Se compararmos os resultados do bimestre com igual período ao longo dos últimos oito anos, veremos que apenas em 2014 houve desempenho ligeiramente superior, com criação de 20,7 mil vagas na indústria de transformação”, chama atenção Côrte.
Em fevereiro, dentre os segmentos industriais catarinenses, se sobressai o têxtil e do vestuário, que criou 3,8 mil novos postos de trabalho, além de alimentos e bebidas (1,6 mil vagas). O saldo de 20,2 mil vagas na indústria de transformação estadual é menor apenas que o observado pelo setor em São Paulo (29,1 mil).
Resultado nacional
Em fevereiro, o Brasil apresentou expansão do emprego formal, com um saldo de 61,2 mil postos de trabalho. Estes dados são o resultado do avanço de cinco dos oito setores de atividades considerados no Caged. Os principais destaques foram os segmentos de serviços (65.920), seguido pela indústria de transformação (17.363 postos) e administração pública (9.553).
(Matéria publicada no site da Fiesc)