Em Santa Catarina, sete pessoas morreram em acidentes envolvendo motoristas embriagados entre janeiro e junho deste ano nas rodovias federais, segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF). Os dados surgem após o caso em que um caminhoneiro matou uma mãe, avó e uma filha em um acidente em Apiúna, na BR-470, na última sexta-feira (25). De acordo com os policiais, ele dirigia com quase o triplo de álcool necessário para configurar crime de trânsito, que é de 0,34 mg/L, conforme o Código Brasileiro de Trânsito (CBT).
No total, 242 acidentes com ingestão de álcool como causa presumível foram registrados em Santa Catarina entre janeiro e junho de 2025, deixando 190 feridos e sete mortos, aponta a PRF.
Além disso, cerca de 35 mil motoristas foram submetidos ao etilômetro durante o mesmo período no Estado. Do total, mais de 2 mil foram autuados em flagrante por embriaguez.
Mais de 10 mortes em 2024
Entre janeiro e dezembro de 2024, 596 acidentes de trânsito foram registrados tendo a ingestão de álcool como causa presumível nas rodovias federais de Santa Catarina. Do total, 451 pessoas ficaram feridas e outras 12 perderam a vida.
No mesmo período, a PRF submeteu mais de 70 mil motoristas ao etilômetros, com mais de 3 mil autuados em flagrantes por embriaguez durante o período.
Veja as fotos do acidente na BR-470
A avó dela também faleceu (Foto: Facebook)
Acidente matou avó, mãe e filha
Um acidente entre caminhão e carro na BR-470, em Apiúna, no começo da manhã de sexta-feira, deixou três pessoas mortas, identificadas como avó, mãe e filha. Elas estavam em um carro que foi atingido por um caminhão na BR-470. A colisão ocorreu por volta das 5h, na altura do Km 102, no bairro Ribeirão Roxo.
Outras três pessoas ficaram feridas. Duas foram levadas para o Hospital Doutor Waldomiro Colautti, em Ibirama. Um menino de seis anos, com lesões graves, precisou ser encaminhado para o Hospital Beatriz Ramos, em Indaial. Todos os mortos e feridos estavam em um veículo Ford Galaxie LTD.
De acordo com a Polícia Rodoviária Federal, o bafômetro feito no caminhoneiro apontou 0,94 mg/L de álcool no ar expelido. Na prática, isso é quase o triplo do necessário para configurar crime. O homem foi preso em flagrante. Ele dirigia um caminhão de uma empresa de pães de Passo Fundo, no Rio Grande do Sul. Havia um passageiro com ele, que não se feriu.
