Inverno terá temperaturas acima da média: saiba o que esperar da estação

A estação mais fria do ano começa nesta sexta-feira, dia 20, às 23h42, e irá se estender até o dia 22 de setembro. Em Santa Catarina, o inverno chega com promessa de geadas, possibilidade de neve na Serra e temperaturas acima da média no Sul do Estado.

Segundo o climatologista Márcio Sônego, da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Extensão Rural (Epagri), apesar dos picos de frio, as temperaturas devem ficar acima da média. “Em julho, os termômetros devem marcar aproximadamente 10°C de madrugada e 23°C pela tarde. Agosto terá 10,2°C pela madrugada e 23°C à tarde, e setembro varia entre 12°C e 24°C”, afirmou.

Sônego apontou que o inverno tem sido mais tardio nos últimos anos. “A estação tem se intensificado entre o final de julho e o começo de agosto, principalmente”, salientou. O climatologista aponta chuva dentro da normalidade na região Sul de Santa Catarina. “Em julho, a precipitação média é de 94 milímetros. Em agosto e setembro chove mais, com 112 e 133 milímetros, respectivamente” ressaltou.

Geadas e temperaturas mínimas

Sônego destacou as previsões de geada para a região carbonífera. “Nosso inverno se concentra principalmente entre os dias 20 de maio e 10 de agosto. Até os anos 80, tínhamos em torno de oito geadas durante o ano. Recentemente, tem ocorrido de duas a quatro geadas por ano na região”, comentou.

De acordo com o climatologista, os termômetros têm marcado mínimas maiores no inverno. “A última vez que julho foi um mês mais frio foi em 2021. Já agosto e setembro registraram temperatura abaixo da média somente em 2022. De maneira geral, a temperatura tem esquentado no inverno nos últimos 30 anos”, garantiu.

Defesa Civil

Segundo a Defesa Civil de Santa Catarina, pode-se esperar frio intenso e recorrente, formação de geadas e nevoeiros, precipitações como neve e chuva congelada, atuação de ventos fortes, mar agitado e períodos seco intercalados com episódios de chuva.

A Defesa Civil alerta para cuidados por conta do risco de acidentes domésticos com aquecedores, o que exige atenção redobrada quanto ao uso correto dos equipamentos. Além disso, a Defesa Civil reforça os cuidados com aquecedores e sistemas de calefação, pois podem gerar acidentes como incêndios ao serem utilizados de forma inadequada.