SCGÁS investe R$ 113 milhões para expandir gás natural no Sul de SC até 2030

A SCGÁS anunciou um investimento de R$ 113 milhões até 2030 para ampliar a rede de gás natural na região Sul de Santa Catarina. O projeto prevê a implantação de mais de 60 km de novas redes em cidades como Criciúma, Araranguá, Siderópolis, Nova Veneza e Cocal do Sul, visando impulsionar o desenvolvimento econômico e urbano por meio da interiorização energética.

Detalhamento dos investimentos por município

Os recursos serão distribuídos estrategicamente entre os municípios beneficiados:

  • Araranguáreceberá 20 km de novas redes ao longo do período do Plano Plurianual de Negócios (PPN).

  • Criciúmaserão implantados 10,2 km de redes.

  • Siderópolisinvestimento de R$ 1,5 milhão.

  • Cocal do Sul (Sul IV)aporte de R$ 2,5 milhões.

O projeto “Redes do Sul” já conta com aproximadamente 27,5 km de extensão, atendendo áreas com forte vocação industrial e urbana. Em 2025, está previsto um investimento de cerca de R$ 13 milhões, distribuídos entre Siderópolis, Criciúma, Araranguá e Cocal do Sul.

Infraestrutura crítica e estabilidade no fornecimento

Parte significativa dessa expansão inclui a construção da nova Estação de Transferência de Custódia (ETC 10) em Siderópolis. Essa estação adicionará 4,2 km de rede e proporcionará maior estabilidade e capacidade de fornecimento para toda a região. A obra receberá um investimento adicional de R$ 2,6 milhões até 2027, consolidando-se como um ponto-chave na infraestrutura regional de gás natural.

Estratégia de crescimento sustentável

Essa iniciativa integra uma estratégia mais ampla da SCGÁS de promover o crescimento regional sustentável por meio da diversificação da matriz energética e descentralização da infraestrutura. O Sul de Santa Catarina, historicamente caracterizado por uma alta concentração de consumidores industriais e comerciais, será uma das regiões mais beneficiadas nesse novo ciclo de investimentos da companhia.

Perspectivas futuras e mercado livre de gás

O plano também abre espaço para futuras conexões com fontes alternativas, como o biometano, e considera a chegada do mercado livre de gás natural, fortalecendo o ecossistema energético regional.