Lula lidera cúpula do G20 no Rio e discute transição energética

O segundo e último dia da reunião de cúpula do G20, nesta terça-feira (19), no Rio de Janeiro, será marcado por discussões sobre transição energética, agendas bilaterais e a cerimônia de transmissão da presidência rotativa do G20 do Brasil para a África do Sul. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem uma agenda intensa de encontros com líderes internacionais, todos realizados no Museu de Arte Moderna, no centro da cidade.

Lula começará o dia com um encontro reservado às 9h15 com o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi. Às 10h, ocorrerá a terceira sessão da reunião de líderes, com o tema central sendo o desenvolvimento sustentável e a transição energética – um dos pilares da participação do Brasil no G20.

Logo após, às 12h, acontecerá a sessão de encerramento da cúpula, seguida pela cerimônia simbólica de transmissão da presidência do G20 do Brasil para a África do Sul.

Almoço com Joe Biden e conferências de imprensa

Após a cerimônia, o presidente Lula oferecerá um almoço ao presidente dos Estados Unidos, Joe Biden. Em seguida, Lula participará de uma conferência de imprensa, onde fará uma análise das discussões e compromissos assumidos durante a cúpula.

À tarde, o presidente terá dois encontros bilaterais importantes: com o primeiro-ministro do Japão, Shigeru Ishiba, e com o premiê do Reino Unido, Keir Starmer. Esses encontros visam estreitar laços diplomáticos e avançar em acordos econômicos e de cooperação.

Resultados da OMS e declarações finais do G20

Antes de retornar a Brasília, Lula anunciará, ao lado do diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, os resultados da rodada de investimentos realizada pela OMS, que buscará fortalecer ações de saúde globais.

Na noite de segunda-feira (18), os países do G20 divulgaram a declaração final, destacando compromissos importantes, como a reforma de instituições internacionais, a proposta de taxação de super-ricos e a reafirmação das metas do Acordo de Paris. Além disso, o documento condena as guerras em Gaza e na Ucrânia. Outro grande marco do evento foi o lançamento da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, com 148 membros fundadores, incluindo países, organizações internacionais e filantrópicas.