Preocupadas com os impactos negativos da importação de arroz, várias entidades catarinenses se uniram em um apelo para valorizar o cereal nacional. Elas reforçam sua posição contrária à iniciativa do Governo Federal de importar arroz, destacando que a produção brasileira será suficiente para abastecer a população, mesmo com as recentes inundações no Rio Grande do Sul.
Entidades se unem contra importações
Várias entidades estão envolvidas nesse movimento, incluindo o Sindicato das Indústrias de Arroz de Santa Catarina (SindArroz-SC), a Cooperativa Central Brasileira de Arroz (BRAZILRICE), a Associação Catarinense dos Produtores de Sementes de Arroz Irrigado (ACAPSA), a Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Santa Catarina (FETAESC) e a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc).
- SindArroz-SC
- BRAZILRICE
- ACAPSA
- FETAESC
- Faesc
Produção nacional garante abastecimento
Apesar das inundações, a produção de arroz no Brasil não será impactada a ponto de faltar para o consumo interno. A colheita da safra 2023/2024 já está adiantada, com 84% da área cultivada colhida no Rio Grande do Sul e quase 100% em Santa Catarina.
Superação de problemas logísticos
No Rio Grande do Sul, problemas logísticos como a dificuldade de escoamento da produção devido à interdição de rodovias já estão sendo superados. As negociações de compra e venda de arroz em casca para beneficiamento continuam entre produtores e indústrias.
Pedido de suspensão de leilão de importação
As entidades catarinenses solicitam ao Governo Federal, por meio da Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB), a suspensão do leilão já aberto para a compra de arroz beneficiado do exterior. Elas destacam a importância de apoiar a produção nacional para evitar prejuízos à cadeia produtiva e garantir a segurança alimentar do país.