Cerca de 130 mil pessoas vivem em extrema pobreza em Santa Catarina. É o que mostram dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados nesta quarta-feira (6). Segundo a Síntese de Indicadores Sociais, 1,8% da população catarinense vive nesta faixa.
O dado é de 2022 e teve queda em relação a 2021, quando atingiu o pico dos últimos 10 anos, 2,4% da população.
O IBGE considerou, nesta análise, os parâmetros do Banco Mundial de US$ 2,15 por dia para extrema pobreza, em termos de Poder de Paridade de Compra (PPC) a preços internacionais de 2017. Esse parâmetro foi atualizado em 2021. Até então, era considerado US$ 1,90 PPC 2011/dia para extrema pobreza. Se este parâmetro ainda fosse considerado, o número seria ainda menor.
Com esse dado, de 1,8%, Santa Catarina tem a menor taxa de extrema pobreza do Brasil, ao lado do Distrito Federal, que também registrou 1,8%. Em números absolutos, é possível considerar que há cerca de 136 mil pessoas nesta faixa (Santa Catarina tem 7.610.361 habitantes, conforme o Censo 2022).
A queda nesta porcentagem é tendência nacional: no Brasil, o índice também caiu para 5,9% em 2022, após alcançar 9% em 2021. Em termos de contingente, em 2022, havia 12,7 milhões de pessoas na extrema pobreza, segundo o IBGE.