Os governadores de Minas Gerais, Romeu Zema, e de São Paulo, Tarcísio de Freitas, estão com o disurso alinhado.
De viés liberal-conservador, ambos apostam na desburocratização da economia e na redução de impostos para que a iniciativa privada possa funcionar livremente e prosperar.
No fim de maio, inclusive, os dois mandatários tiveram uma reunião e Zema destacou que “Minas e São Paulo estão totalmente alinhados, querendo que o desenvolvimento e o emprego cheguem”.
Tarcísio completou dizendo que os dois governos têm “os mesmos propósitos, mesmos objetivos e mesmas ideias”.
Com Bolsonaro inelegível, Zema e Tarcísio surgem como os nomes mais fortes da direita, uma vez que governam os estados mais populosos do país.
Eleições
Na última quarta-feira (9), o governador de São Paulo afirmou que não pretende ser candidato a presidente em 2026. Embora ainda faltem três anos para as eleições, o nome de Zema vai ganhando força.
Ele seria uma opção estratégica, já que é bastante popular em Minas Gerais, um estado considerado o fiel da balança nas eleições presidenciais.
Em seu segundo mandato, Zema já conseguiu resultados expressivos, aumentando a participação de Minas Gerais no PIB brasileiro (de 8,78% para 9,33%) e atraindo R$ 270 bilhões em investimentos privados, um número nove vezes superior ao obtido pela gestão anterior, de Fernando Pimental (PT).
Dessa forma, a união de dois nomes “pesados”, com um eventual apoio de Bolsonaro, poderá causar grande impacto nas próximas eleições.