Santa Catarina registra recorde de importações no primeiro semestre de 2023

A recuperação da economia catarinense estimulou as importações no primeiro semestre de 2023. De janeiro a junho, Santa Catarina exportou US$ 140 bilhões tendo como principais países parceiros China, EUA, Chile, Argentina, Índia, Alemanha, México e Coréia do Sul.

A recuperação da economia catarinense estimulou as importações no primeiro semestre de 2023. De janeiro a junho, Santa Catarina exportou US$ 140 bilhões tendo como principais países parceiros China, EUA, Chile, Argentina, Índia, Alemanha, México e Coréia do Sul. O valor foi um recorde para o período desde o início da série histórica, iniciada em 1997.  A análise dos dados foi feita pelo Observatório Fiesc e divulgada na última quinta-feira, 13.

Os setores que mais contribuíram para o valor recorde foram o da indústria automotiva, com pneus de borracha e de borracha sintética, e o de setor de bens de consumo para as famílias, com bens de consumo duráveis,  eletrodomésticos, máquinas de lavar roupa, modems e aparelhos telefônicos, entre outros.

Além disso, alimentos e bebidas para o consumo da população como legumes congelados, queijos, chocolates, energéticos e refrigerantes,  e itens de perfumaria e cosméticos também foram os produtos mais importados.

Para o governador Jorginho Mello, a importação é uma forma de diversificar e ampliar o acesso a produtos e serviços. “Recebemos pelos nossos portos muitas tecnologias inovadoras de outros países, como Alemanha e EUA, para aumentar a produtividade das nossas empresas”, enfatiza.

O secretário da Indústria, do Comércio e do Serviço (Sicos), explica que os insumos de setores industriais catarinenses foram os produtos mais importados. “Estamos gradualmente recuperando as perdas registradas no 2º semestre de 2022 e esses insumos vão contribuir para o crescimento das nossas indústrias, gerando mais renda e movimentando a nossa economia. Além disso, tivemos um aumento das compras internacionais de bens de consumo para as famílias e isso reflete que o mercado de trabalho catarinense está aquecido, mantendo o rendimento do trabalhador”, complementa.