Com um produto interno bruto de R$ 1.308,148 bilhões – US$ 265,77 bilhões, na cotação atual – e uma população somada de 30,1 milhão de habitantes, o Sul do Brasil se destaca economicamente – chegando a superar a economia de vários países.
Entre as nações com economias menos pujantes que a soma de Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, estão Portugal (US$ 255,854 bilhões), Nova Zelândia (US$ 242,700 bilhões) e Qatar (US$ 221,369 bilhões).
O montante representa 17,6% do PIB nacional – praticamente um sexto do total – no mesmo ano – em 2020, o PIB brasileiro foi de R$ 7,4 trilhões.
Atualmente, a região emprega formalmente um total de 8 milhões de pessoas, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Ao final do ano de referência do PIB, eram 7,1 milhões – em três anos, foram mais de 900 mil novos empregos formais nos três estados.
São 258.799 pessoas trabalhando na agropecuária, 2.271.405 na indústria, 399.813 na construção civil, 1.821.481 no comércio e 3.333.733 no setor de serviços.
O estado também se destaca pela performance empresarial: no ano passado, a Região Sul foi a segunda do país com mais empresas abertas: 673.296, com um saldo positivo de 382.833, perdendo apenas para o Sudeste. O Sul do país tem atualmente mais de 3,83 milhões de empresas ativas, sendo 3,64 milhões de matrizes e 189 mil filiais, e registrou um tempo médio de abertura de uma nova empresa de 1 dia e 9 horas.
Por estado, o Paraná fechou o ano com um saldo de 142.254 novas empresas, seguido por SC com saldo de 123.504 e o Rio Grande do Sul com 117.075 empresas.
O padrão se manteve em fevereiro deste ano – os dados mais recentes – com 77.943 novas empresas. O estado do Paraná teve o destaque com a maioria das aberturas (30.349), seguido por SC (24.174) e Rio Grande do Sul (23.420)
Uma pesquisa feita pelo Datafolha sob encomenda do SIMPI (Sindicato da Micro e Pequena Indústria do Estado de São Paulo) mostra que as micro e pequenas indústrias da região Sul estão entre as que tiveram melhor desempenho em fevereiro e março de 2023, na comparação com outras partes do país.
Segundo o levantamento, 56% das micro e pequenas indústrias da região estão funcionando normalmente, ou seja, em plena atividade, contra 50% no Brasil todo. Apenas 1% estão com atividades totalmente paradas no Sul – 3% a menos do que no restante do país.
