O promotor Geovani Werner Tramontin, da Comarca da Capital, pediu na última sexta-feira (15) a improcedência da denúncia contra dois empresários e o ex-governador Leonel Pavan, acusado de recebimento de propina para favorecer uma empresa distribuidora de combustíveis.
Os fatos, 14 anos atrás, impediram Pavan de concorrer à reeleição para governador, cargo que ele ocupava havia poucos meses, após a renúncia de Luiz Henrique da Silveira para concorrer ao Senado.
O promotor foi contundente, destacando que não há prova de pagamento de propina, que restou um indício anêmico (uma gravação telefônica) e que nos 14 anos seguintes não surgiu qualquer prova a ser produzida.
Na vida pública há quatro décadas, Pavan nunca sofreu uma condenação por corrupção e ultimamente tem se “assanhado” para concorrer a prefeito de Camboriú.