Fazenda e Infraestrutura trabalham integradas em projetos estratégicos para Santa Catarina

A integração entre as secretarias estaduais da Fazenda (SEF) e da Infraestrutura e Mobilidade (SIE) garantirá a implementação de projetos estratégicos para Santa Catarina. A prioridade, neste momento, é viabilizar financiamentos para obras em estradas estaduais. A busca destes recursos é uma das ações previstas no Plano de Ajuste Fiscal de Santa Catarina (Pafisc), que prevê a captação de R$ 1,7 bilhão para o Estado.

Técnicos das duas secretarias trabalham integrados também com a Secretaria de Estado da Administração, por meio do Escritório de Gestão de Projetos de Santa Catarina (Eproj), para estruturar a primeira operação financeira junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Diretor de Desestatização e Parcerias (DIDE) da SEF, Renato Lacerda explica que o objetivo é avaliar as demandas rodoviárias de Santa Catarina e preparar os projetos mais aptos a receberem o financiamento.

“O banco prioriza recursos para as propostas que têm viabilidade e estão bem encaminhadas. Com esta sinergia entre as secretarias, equipes diferentes trabalham juntas e garantem um resultado melhor na organização dos projetos do Estado”, aponta.

Outros modelos de contratação estão em análise junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e ao Banco Mundial. Avalia-se, por exemplo, a possibilidade de Santa Catarina contar com uma opção de financiamento de longo prazo voltada à manutenção preventiva das estradas. A medida seria importante devido às adversidades climáticas registradas com frequência no estado e seus reflexos na malha rodoviária.

 Nesta lista estão, por exemplo, a implantação do TRIM – Transporte Integrado da Região Metropolitana da Grande Florianópolis.

Todos os estudos contam com o acompanhamento da área de atração de investimentos da DIDE. O diretor Renato Lacerda explica que o trabalho é importante para viabilizar os grandes investimentos que Santa Catarina prospecta no Brasil e no Exterior. “É fundamental ter um cenário de infraestrutura eficiente para a implantação e o escoamento da produção, levando desenvolvimento a regiões estrategicamente selecionadas pelo Governo do Estado”, complementa Lacerda.