Santa Catarina exportou 150,2 mil toneladas de carne suína (in natura, industrializada e miúdos), com receitas que passam de US$ 362,7 milhões no primeiro trimestre de 2023. Quando comparado ao mesmo período do ano passado, os valores correspondem a altas de, respectivamente, 11,2% e 25,3%. Os números são divulgados pelo Ministério da Economia e analisados pelo Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola (Epagri/Cepa).
“A suinocultura é uma atividade em expansão em Santa Catarina, que traz renda e riquezas para o nosso estado. Somos os maiores produtores do Brasil e seguimos aumentando as exportações ano a ano. Cabe a nós cuidarmos para que nossos suinocultores continuem produzindo alimentos de qualidade, uma carne saborosa e saudável, que abastecem o Brasil e o mundo”, destaca o secretário de Estado da Agricultura, Valdir Colatto.
Os resultados positivos do trimestre devem-se ao crescimento dos embarques para a maior parte dos principais destinos, em especial a China, com 9,5% em quantidade e 32,7% em valor, e o Chile, com 98,3% em quantidade e 132,7% em valor exportado.
De acordo com o Analista de Socioeconomia e Desenvolvimento Rural do Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola (CEPA) da Epagri, Alexandre Giehl, o crescimento das exportações para a China reflete os esforços daquele país para evitar a pressão inflacionária decorrente das oscilações nos preços da carne suína. Além disso, recentemente noticiou-se o surgimento de novos focos de peste suína na China, o que pode voltar a afetar a produção.
Só no mês de março, os catarinenses exportaram 57,5 mil toneladas de carne suína, com um faturamento de US$ 137 milhões. As quantidades representam altas respectivas de 25,2% e 10,9%, quando comparadas ao mesmo período de 2022. Santa Catarina foi responsável por 55,4% da quantidade e 54,5% das receitas das exportações brasileiras de carne suína no último mês.