Para Udo, candidato a vice de Moisés, não serão os partidos, mas as pessoas que farão a diferença
Para o ex-prefeito de Joinville Udo Döhler (MDB), a campanha esteve um pouco morna e também é curta, mas a caminhada está sendo bem desenhada. “Não é o partido político que vai fazer a diferença, são as pessoas que farão. Vendo os candidatos, dá para perceber com toda a clareza, que o governador Carlos Moisés tem se destacado. As assertivas rasteiras não convencem mais o eleitor. Isso nos deixa com essa expectativa de chegarmos bem no segundo turno, quem sabe até vencer no primeiro turno”, disse o candidato a vice. Para o perfil contido e cartesiano do industrial, o prognóstico foi surpreendente. Udo diz que estão confiantes em conseguir mostrar o que governo fez e em superar qualquer desconforto. “Agora é buscar o voto”, atalhou.
Desde a posse de Moacir Sopelsa (MDB) no governo, Udo tem circulado bem pelo Estado. Esta semana, por exemplo, esteve no Sul e na Serra Catarinense. Em Joinville, quando provocada sobre eventual rejeição a Udo pelo candidato Jorginho Mello (PL), a campanha sustenta que o ex-prefeito teria 30% dos votos e que se alguém tiver mais, ainda precisa se apresentar.
Com a vice
“Ao contrário de outros candidatos não escondo minha vice. Tenho muito orgulho de ter a delegada Marilisa ao meu lado”, provocou Jorginho Mello (PL). A referência feita em almoço com empresários em Joinville mirava o governador licenciado Carlos Moisés e o vice, ex-prefeito Udo Döhler, que não conseguiu deixar sucessor na cidade. A candidata a vice Marilisa Boehm é nascida em Joinville. “Tenho orgulho de ter uma vice como a delegada Marilisa, que é de Joinville. Foi fundadora da delegacia da Mulher e tem 30 anos de segurança pública, sempre defendendo a família. Estamos viajando todo o Estado, juntos, e a receptividade é a melhor possível”, comentou.
De olho nos buracos
Quando o governo Bolsonaro vetou R$ 43,2 milhões e o governo do Estado teve de colocar R$ 465 milhões para evitar a paralisia das obras nas rodovias federais ficou provada, segundo o candidato ao Senado Afrânio Boppré, a fraqueza e ineficiência da representação catarinense em Brasília. Em viagem pela BR-282, o candidato pela Federação Psol/Rede disse que, se eleito, vai mobilizar a sociedade para pressionar o governo e viabilizar os investimentos necessários ao desenvolvimento econômico.
Expansão
A catarinense IPM, de Rio do Sul, cresce e investe na digitalização do setor público. Especializada em sistemas de gestão em nuvem para a administração pública municipal, a empresa contratou mais de 150 pessoas desde janeiro e atende 550 clientes nos três estados do Sul, em Minas Gerais e em São Paulo. Também investiu em um segundo datacenter, instalado em Osasco (SP), e dobrou a capacidade de processamento de dados. A desenvolvedora de softwares já tem datacenter próprio, em Curitiba, desde 2013.
Dia mundial
Neste sábado, Hemosc se movimenta para aumentar o cadastro de doadores de medula óssea em Santa Catarina. Com maior número de voluntários, maior a chance de compatibilidade para transplantes. A chance é um para cada 100 mil doadores não aparentados. Para doar, é preciso estar saudável, ter entre 18 e 35 anos e procurar um hemocentro. Será retirada pequena quantidade de sangue.
Prioridade
Em Lages, em reunião com lideranças e empresários, o candidato Esperidião Amin (PP) firmou o compromisso de, se eleito, implantar as terceiras faixas na BR-282. “O DNIT nos deve a entrega do projeto executivo das terceiras faixas. Precisamos priorizar isso”, cobrou o ex-governador, que também fez caminhada pelas ruas.
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Produção e edição
ADI/SC jornalista Adriana Baldissarelli (MTb 6153) com colaboração de Cláudia Carpes. Contato peloestado@gmail.com