Movimento antivacina coloca em risco a saúde de milhares de catarinenses

Pelo Estado 24.02.2022

Especialistas da área da saúde com embasamento científico e técnico defendem o imunizante pois acreditam que quanto mais pessoas protegidas menores os efeitos graves da doença, como internação, além da queda da transmissão. Em Santa Catarina, segundo a secretaria estadual da Saúde, 13 regiões continuam sendo avaliadas como de alto risco para doença e da variante Ômicron, agravada com a circulação de pessoas durante a temporada de verão, em praias de todo Estado. Por exemplo, Balneário Camboriú manteve a tradicional queima de fogos da virada reunindo centenas de pessoas. Já em Florianópolis as autoridades mantiveram a consciência de não realizar o evento. Aliás, a capital tem o maior índice de aplicação da primeira dose em crianças, segundo a Fiocruz. Na Alesc, o plenário arquivou essa semana o projeto do deputado Jessé Lopes, que tira a obrigação de tomar a vacina e apresentar o passaporte vacinal. Para ele a exigência fere direitos individuais. Enquanto isso, o Ministério da Saúde enviou para o cá três novos lotes da Pfizer infantil e da Coronavac, para crianças e adolescentes. Enfim, com todos os estudos científicos em favor da vacinação, a rede de fake news insiste em confundir a população e causar resistência das comunidades sobre a segurança e eficácia da vacina. Atualmente as falsas informações que circulam, especialmente nas redes sociais, tem como foco a imunização nas crianças e adolescentes entre cinco e 11 anos de idade. Essa rede de desinformação, segundo as autoridades de saúde, oferece risco à infecção e disseminação do vírus, inclusive de outros grupos etários. O movimento antivacina, de acordo com a ciência, cresce no mundo todo, não é exclusividade do Brasil e o remédio para isso é a informação de qualidade, aquela checada, apurada e veiculada por órgãos oficiais ou meios de comunicação de credibilidade.

 

Saúde em pauta
Os postos de saúde de São José ficaram sem Internet e sem acesso as informações dos prontuários, entre outros serviços. Segundo os servidores da saúde, sem sistema não tem como agendar consultas, exames, vacinas. De acordo com a prefeitura o problema era “operacional da empresa que disponibiliza a Internet e já está resolvido”. A atual gestão tem priorizado recursos para a pasta, exemplo disso, são a agilidade nos exames de baixa complexidade como de sangue, mamografia, ecografia, e o atendimento à rede básica, com médicos da família e farmácia. As demandas são atendidas de acordo com a análise dos dados de saúde de cada pessoa. Por exemplo, uma paciente com histórico de câncer de mama tem prioridade nos exames de mamografia e ecografia mamária.

Agora sim
Em tempos de pandemia a saúde mental ficou abalada pelo isolamento social, desemprego, perdas de amigos e familiares. Crianças e idosos são os que mais sentem os impactos deste cenário. As escolas têm papel fundamental no apoio e acolhimento e pensando nisso o projeto de lei da deputada Paulina que foi aprovado na Alesc, quer oferecer serviços de psicologia na rede pública estadual. Agora só depende da sanção do governador.

Luz barata
Consumidores de energia elétrica de Urussanga, Içara, Balneário Rincão, Siderópolis e Xanxerê conquistaram por meio da atuação do Ministérios Público de SC, o direito de ter a tarifa de energia elétrica reduzida. Essas cidades recebem a energia de distribuidoras de pequeno porte que praticavam preços mais altos em relação as empresas públicas ou concessionárias vizinhas.

Comida boa
A agricultura familiar terá mais um incentivo para produzir se o projeto do deputado Nilso Berlanda for sancionado pelo governador Carlos Moisés. Pela proposta as penitenciárias, órgãos e entidades públicas estaduais devem comprar pelo menos 30% de produtos do setor. Para isso devem ter os mesmos preços praticados no mercado local e atender exigências e normas de qualidade.

Terça casual
Durante a discussão do projeto que diminui o ICMS no estado para alimentos e bebidas quentes o deputado Bruno Souza estava vestido de maneira informal, sem o habitual terno e gravata que exige o código de vestimenta da Alesc. Ele circulou pelo plenário de camiseta branca e chamou a atenção dos deputados e funcionários do Legislativo catarinense.