Santa Catarina registrou 44 mortes por covid-19 nas últimas 24 horas. Só não é o maior número porque na sexta tivemos 56 óbitos. O Sul do Brasil é o novo foco. Enquanto outras regiões do país apontam para redução de mortes e novos casos diários, nos estados de Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul o movimento é o contrário. O número de novos casos triplicou em um mês.
Em SC, no dia 21 de junho o Estado somava 17,5 mil casos e 246 mortes. Nesta terça, 21 de julho, o número de infectados passou de 56 mil e o de mortes chegou a 738. Sete regiões estão com nível de alerta máximo e, desde segunda, novo decreto limitando serviços, como o transporte público, passou a vigorar em 111 municípios.
É nesse contexto que o ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello, desembarca nesta quarta-feira, 22, em Florianópolis. Na ocasião, ele se reúne com o governador, Carlos Moisés (PSL), o prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro (DEM), e o secretário estadual de Saúde, André Motta Ribeiro. Pazuello vai se reunir na Casa D’Agronômica e na sede da Defesa Civil, onde está instalado o Centro de Operações de Emergência em Saúde (COES).
Na Grande Florianópolis, a Comissão Permanente de Enfrentamento da Pandemia de Biguaçu quer a convocação imediata de secretários da Saúde dos 22 municípios da região. O comitê pede aprovação de medidas de isolamento mais restritivas para a região. Biguaçu também sugere que seja seguida a resolução do Conselho Estadual de Saúde de Santa Catarina, que sugere, entre outras ações, que prefeituras, secretarias municipais e a Secretaria de Saúde do Estado implementem medidas que garantam 60% de isolamento.
:. Leia o PDF da coluna Pelo Estado desta quarta-feira, 22 de julho
Exemplo
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O registro não é uma miragem nem é foto antiga. No dia que SC registrou 44 mortes por coronavírus, o repórter fotográfico Eduardo Valente, da agência iShoot, fez esse registro no calçadão da Felipe Schmidt, no centrão de Floripa.
Ada vs Moisés
Empresários paulistas
Kit Merenda
O deputado Neodi Saretta (PT) se disse perplexo com a quantidade de produtos disponibilizados pelo Estado nos kits de merenda escolar. A cesta distribuída para alunos da rede pública contém 1 kg de feijão, 1 kg de arroz, 1 kg de farinha de fubá, trigo ou mandioca, duas caixas de leite e um litro de suco de uva integral. “Será que o estudante consumia durante o mês letivo, quando as aulas eram presenciais, apenas isso?”, questionou o parlamentar. O Estado investiu R$ 14,3 milhões nos kits.