A formação de um bloco de esquerda para a disputa eleitoral na capital catarinense foi destaque, esta semana, no site da revista Época, em reportagem assinada pelo jornalista Guilherme Caetano. O estado se tornou vitrine do bolsonarismo e de partidos aliados ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido), e até fez um governador, Carlos Mosés (PSL), eleito na onda do 17.
Em 2018, a onda era correr para o bolsonarismo, mas, em 2020. as coisas podem não ser bem assim. Apesar de o peso das ideologias e propostas da ultra-direita ainda ter espaço cativo, não é mais unanimidade nas alianças políticas para este ano, sobretudo na capital.
A coalização na capital vai agrupar oito partidos em torno de uma candidatura única para as eleições municipais: PSOL, PCdoB, PDT e PT estarão do mesmo lado, possivelmente, com o professor Elson Pereira (PSOL) na cabeça de chapa. A vaga de vice ainda é disputada entre os pré-candidatos Janaina Deitos (PCdoB) e os vereadores Lino Peres (PT) e Vanderlei Farias, o Lela (PDT). A estes partidos ainda podem se juntar Rede, PSB, PCB, e UP.
Agora, o bloco quer querem servir como experiência a ser replicada nas eleições presidenciais de 2022 e também inspirar outras capitais em uma união que se apresentará como alternativa ao bolsonarismo.
Elson e Boulos discutem eleições municipais em live
Nesta quinta, 2, os pré-candidatos Elson Pereira, por Florianópolis, e Guilherme Boulos, São Paulo, debatem desafios das suas frentes e as propostas que deverão apresentar para suas cidades.
A live está marcada para às 19h desta quinta. Além de eleições, eles vão se propor a debater projetos como politica habitacional e planejamento urbano, problemas enfrentados por ambas as capitais. Também serão discutidos os efeitos da crise do coronavírus no mundo do trabalho e as manifestações antifascistas.
A transmissão ao vivo pode ser conferida nas páginas do Facebook @professorelson50 e do Intagram @prof.elsonpereira.
Em Florianópolis, também são pré-candidatos, o atual prefeito Gean Loureiro (DEM), Pedrão (PL), Angela Amin (PP) e Orlando Silva (Novo).