O ministro Celso de Melo do STF trabalhou madrugada a dentro na decisão sobre o sigilo do vídeo da reunião ministerial entre Jair Bolsonaro, o ex-juiz Sérgio Moro e ministros. Os relatos que antecediam a divulgação das imagens davam conta de um show de horrores, com pedidos de prisão de ministros, de governadores, interferência descarada na PF e por aí vai.
Às 17h a notícia se confirmou e os vídeos começaram a ganhar as telas. Enviado da sua autoridade, Bolsonaro não economiza críticas a governadores e posturas. Cobra diretamente de Sérgio Moro que arme a população e cobra as mudanças na Polícia Federal.
No meio da tarde de sexta-feira, 22, antes da liberação do vídeo, o ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno, engrossou o tom, e em carta aberta criticou que os desdobramentos do inquérito que apura suposta interferência do presidente na Polícia Federal pudesse culminar na apreensão do celular do presidente. O general falou em “consequências imprevisíveis” e “tentativa de comprometer a harmonia entre os poderes”.
O recado soou mais ou menos como, “se for pra cair que caia atirando”, e foi mais ou menos assim que a coisa se espalhou pela internet e nos grupos de whatsapp. A nota de Heleno foi interpretada como sinal de desespero do governo, por um ministro do STF ouvido pela Folha de S. Paulo.
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Plataforma
O governo do Estado apresentou, em webconferência com a FECAM uma nova ferramenta em que os municípios terão acesso para balizar as ações regionalizadas de combate à Covid-19. A ferramenta vai apresentar dados oficiais, atualizados e monitorados em tempo real. Na próxima semana, os indicadores e a forma de utilização da ferramenta serão debatidos com os municípios para que as operações tenham início a partir de junho.
Júlio Garcia (PSD), no Fórum Parlamentar Catarinense.