Os número do coronavírus em Santa Catarina revela situação alarmante no oeste catarinense. Chapecó, em 13 de abril registrava apenas 10 casos já é a cidade com maior número de infectados. São 588 pessoas que testaram positivo para o coronavírus, contra 495 em Florianópolis, que desde o início da contagem liderava o número de infectados.
E como o vírus não demonstra preferências por uma ou outra região, não é só Chapecó que está no centro das atenções, mas toda a região oeste. Em Concórdia já são cinco óbitos e 255 confirmados.
O fechamento de um frigorífico da JBS em Ipumirim despertou reações. A atitude foi tomada após fiscais do trabalho verificarem situações de risco para disseminação do vírus na unidade que já soma 86 funcionários infectados.
Na Alesc, o tom do debate na reunião extraordinária da Comissão de Agricultura e Política Rural se preocupou em tratar do viés econômico e dos prejuízos que o setor pode sofrer com o “fechamento de unidades”. e pouco falou sobre ascensão do vírus na região.
Ao que tudo indica, a falta de cuidado nas fábricas da região têm sido grande foco e precisarão adotar medidas antes que mais vidas sejam perdidas nessa guerra. Vale lembrar que a JBS já enfrentou situação semelhante nos Estados Unidos, quando teve que fechar uma das suas unidades no Colorado, quando operava com 40 trabalhadores infectados.
O grande oeste é a região que tem a curva de contágio mais acentuada entre todas as regiões de SC. Há um mês eram 7 infectados por 100 mil habitantes. Hoje já passa de 100 confirmados.
Lei Jorginho O governo federal sancionou o Pronampe, que concede uma linha de crédito especial para pequenas e microempresas e pode garantir mais de 20 milhões de empregos. Em vez de a União fazer repasses diretamente aos bancos para operação de empréstimo, será concedida uma garantia de até 85% do valor emprestado. O limite global da garantia para todos os empréstimos será de R$ 15,9 bilhões, por meio do Fundo Garantidor de Operações (FGO-BB), a ser gerido pelo Banco do Brasil.
Pressão A entrega dos cargos de diretoria ocupado por auditores fiscais aumenta ainda mais a pressão para cima do governo de Carlos Moisés (PSL). Em carta divulgada, a categoria elenca uma série de embates que teriam dificultado atuação em ações fiscalizatórias. Eles também reclamam do corte sobre o vale-combustível, assunto que tem rendido polêmicas na administração de Moisés.