Em entrevista ao Grupo ND, a ex-superintendente de Gestão da Secretaria da Saúde, Márcia Regina Geremias Pauli, falou pela primeira vez sobre o caso dos 200 respiradores comprados pelo Estado de uma empresa carioca que até hoje não entregou os equipamentos. Na longa entrevista ela aponta que o processo teria vindo da Casa Civil, da pasta de Douglas Borba, e diz que não tinha autonomia para fazer o pagamento como disse ter sido acusada. Márcia foi a primeira servidora exonerada após o caso ter vindo à tona. Na sequência dos fatos, o secretário de Saúde, Helton Zeferino, que homologou todo o processo, também pediu para sair.
O Secretário Douglas Borba, da Casa Civil, chamou uma coletiva logo na sequência, disse que não teve participação no processo e afirmou que ainda “há esperança de que os respiradores sejam recebidos”. Sobre o encaminhamento de orçamentos de empresas, conforme relatou a servidora na entrevista, ele disse que recebia os documentos de diversas partes e que enviou à servidora para que o setor responsável fizesse a “triagem”, nas suas palavras.
E mais uma vez a crise política catarinense afunila na porta de Douglas Borba. E mais uma vez em um processo de compra por dispensa de licitação cheio de suspeitas. A pergunta que fica no ar é: onde estavam os órgãos de controle e as autoridades do Centro de Operações de Emergência em Saúde (COES) quando essa compra foi autorizada?
Foro
O deputado federal Hélio Costa protocolou requerimento na Câmara dos Deputados pedindo a inclusão da proposta que prevê o fim do foro privilegiado. A matéria, iniciada no Senado Federal, está parada há mais de 500 dias. Desde 11 de dezembro parada.
3 agentes prisionais tiveram penas por tortura manidas pelo TJ. Os torturadores vão cumprir a sentença de três anos, 10 meses e 20 dias de reclusão, em regime inicial aberto.