O governo encaminhou ao Congresso Nacional que seja reconhecido estado de calamidade pública por conta da pandemia de coronavírus no país. A medida foi publicada no “Diário Oficial da União” desta quarta-feira (18), em edição extra. Congressistas já deram sinais favoráveis a medida. Com isso, a União não precisará cumprir a meta fiscal prevista para 2020. O orçamento deste ano admite déficit fiscal de até R$ 124,1 bilhões nas contas públicas. O governo federal também pode ficar dispensado de cumprir requisitos da Lei de Responsabilidade Fiscal. A decreto foi bem recebido pelos parlamentares, de situação e oposição. O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP) disse que o decreto terá prioridade. Os senadores catarinenses não fizeram diferente, e apoiaram a medida. “Numa única frase: Votarei a favor para permitir que o Brasil enfrente essa crise!”, disse o senador Esperidião Amin (PP). Jorginho Melo (PL) disse que é “hora de agirmos em conjnto” é preciso “trabalhar para achar soluções rápidas e eficazes para oferecer saúde e segurança para população”. Dário Berger (MDB) avaliou como acertada a medida do Planalto. “A iniciativa está embasada na Lei de Responsabilidade Fiscal e certamente terá o apoio do parlamento para que possamos aprova-la o mais rápido possível”, disse. Maia informou que o decreto seria votado na Câmara ainda na ontem.
‘Fiquem em casa’, desabafo da infectologista Carla Guerra que acompanhou caso do primeiro brasileiro que teve morte em razão coronavírus.
Primeiro escalão
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Prisão Gerou polêmica a portaria assinada pelos ministros Sérgio Moro e Mandetta e que determinava que quem descumprisse ordens médicas referentes a isolamento e quarentena poderá ser forçado, mediante uso de força policial, a essas situações, inclusive internação em hospital. Na verdade, a medida regulamenta portaria do Ministério da Saúde que já previa internação compulsória, agora ficou estabelecido que quem descumprir ficará sujeito a detenção de um mês a um ano por infringir determinação para impedir propagação de doença contagiosa, ou por crime de desobediência.
Trabalho x Coronavírus Prevendo um efeito direto nas relações de trabalho, a Fecomércio SC emitiu orientações do que pode ou não, após decreto que limita o funcionamento de estabelecimentos. Ausências devem ser consideradas faltas justificadas, é permitida a compensação das horas extras realizadas previamente, já férias individuais ou coletivas esbarra na questão do aviso prévio.
Histórias do cárcere A juíza Débora Driwin Rieger Zanini, da comarca de Criciúma, acaba de lançar uma obra literária bastante interessante. Trata-se do livro “Regime Fechado: histórias do cárcere”. Contando com o apoio de agentes do Deap, o livro aborda situações reais do cárcere. O prefácio é assinado pelo juiz aposentado Rubens Sérgio Salfer e foram selecionadas 17 histórias que ocorreram nas unidades prisionais do sul do Estado.
Chamou a atenção Na manhã de ontem uma tropa de policiais militares circularam pelas ruas de Florianópolis após a determinação para o fechamento de estabelecimentos que não são de serviço essencial. São alunos do curso de sargentos que foram convocados para fazer um trabalho de orientação aos comerciantes e população sobre o decreto do Governo. por enquanto, nenhuma medida enérgica precisou ser tomada por parte da polícia
Álcool em gel A Anvisa autorizou temporariamente que farmácias de manipulação produzam álcool gel e outras “preparações antissépticas ou sanitizantes oficinais”. A limitação principal é que, para uso individual, sem fins institucionais, as embalagens dos produtos deve ser de 50 ml.
Conteúdo e redes sociais: Fábio Bispo e Eliane Ramos