O número de empregos criados pelos pequenos negócios catarinenses no primeiro semestre deste ano foi superior ao gerado pelas empresas de médio e grande porte. Segundo análise do Sebrae-SC, realizada a partir de dados do Cadastro-Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia, foram criados 24.798 empregos, pelas micro e pequenas empresas (MPEs), entre janeiro e junho de 2019.
O número representa 56% do total de 44.460 empregos gerados no semestre. De acordo com o analista técnico do Sebrae-SC, Cláudio Ferreira, os números são expressivos e resultam em uma significativa melhora em relação ao mesmo período do ano passado, em que o total de empregos gerados pelas MPEs foi de 14.778 vagas. “Essas 10 mil vagas a mais geradas pelas empresas do segmento indicam que estamos no caminho para a retomada da economia brasileira, que encontra nas pequenas empresas uma grande força geradora de emprego e renda”, observou.
O setor da indústria da transformação foi o que mais impulsionou esse crescimento, com 12.450 novos postos de trabalho gerados no semestre, seguido pelo setor de serviços, com 9.382 vagas. “Analisando os dados com o atual momento econômico do país, podemos destacar também o setor de construção, que gerou 5.021 novos postos de trabalho nesse semestre. O fortalecimento de vários setores também é um sinal positivo que tende a se estender a outros como o comércio, melhorando ainda mais a geração de empregos”, avalia Cláudio. No mês de junho desde ano, a criação de vagas nos pequenos negócios foi sustentada pelo setor de Serviços, com 690 vagas, seguido pelo setor agropecuário, com 293 vagas.
Baixa cobertura vacinal
O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, fez a palestra de abertura do XII Fórum de Ética do Conselho Regional de Medicina (CRM-SC), que começou nessa sexta-feira (9) e termina neste sábado (10), em Florianópolis. Em rápida entrevista antes do evento, o ministro falou da preocupação com a baixa cobertura vacinal, o que está contribuindo para trazer de volta doenças como sarampo. Ele também falou do programa Saúde na Hora, voltado para as cidades com maior Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Segundo informou, no país a cidade que mais aderiu, com o maior volume de unidades, foi Florianópolis. O programa consiste em triplicar o valor do custeio. “O maior custeio, que era de R$ 40 mil, foi para R$ 116 mil, para que as unidades possam trabalhar das 7 da manhã às 22 horas. E flexibilizamos o vínculo dos médicos, de 40 horas para 20 horas, para facilitar os ajustes de cobertura.” No começo da semana os jornais impressos e digitais que formam a rede ADI-SC e Adjori-SC trarão matéria especial com mais informações trazidas pelo ministro da Saúde. Na foto, Mandetta (E) é recebido pelo presidente do CRM-SC, Marcelo Linhares (D).
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“O sentimento da Casa não é de alterar o texto aprovado pelos deputados federais, mas de fazer as alterações necessárias por meio de um texto paralelo, podendo incluir estados, Distrito Federal e municípios.”
Presidente da Comissão de Constituição e Justiça do Senado Federal, senadora Simone Tebet (MDB-MS), em fala que agrada tanto governadores quanto prefeitos
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Impasse O governador Carlos Moisés manifestou que vai vetar o Projeto de Lei (PL 236/2019), que suspende os efeitos dos decretos governamentais que eliminam incentivos fiscais a diversos segmentos econômicos, incluindo a comercialização de defensivos agrícolas. A informação provocou reação rápida na Assembleia Legislativa, que aprovou o PL por unanimidade nessa semana. O presidente da Comissão de Finanças e Tributação, Marcos Vieira (PSDB), fez um apelo ao governador para que mantenha aberto o diálogo e receba representantes do agronegócio. Mais uma queda de braço entre os dois poderes.
Iluminação pública Parcerias Público-Privadas (PPPs) podem garantir investimentos em iluminação pública nos municípios catarinenses. A simples troca das lâmpadas tradicionais por LED, por exemplo, pode diminuir o consumo de energia em até 45%, segundo informação do advogado Tiago Jacques, especializado em Infraestrutura. Uma boa saída, já que desde 2010, por determinação da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a responsabilidade pela modernização dos ativos de iluminação pública passou para as prefeituras. Na região Sul, as lâmpadas de LED estão em aproximadamente 0,1% dos pontos de iluminação pública.