Seu nível de estresse aumentou sem as redes sociais?
03/07/2019

 

Marcada pela instabilidade do Whatsapp, Facebook e Instagram, a quarta-feira foi assustadora para muita gente, que ficou aflita sem os canais. Para gestores públicos e pré-candidatos para a disputa de 2020 restou uma lição: é um erro ficar refém das redes sociais para se relacionar com a população. “Fortaleçam a relação direta com o eleitor, o contato com a imprensa e tenham um bom site. Este é um espaço seu e fica sob seu controle. Já os canais do Mark Zuckerberg são emprestados. E se ele quiser tirá-los do ar qualquer dia?”

O alerta veio do jornalista Marcelo Tolentino, especialista em Estratégia Digital. Ele argumenta que as redes sociais se consolidaram como o mais poderoso instrumento de relacionamento com o eleitor e isso deve ser fortalecido. Mas sempre em paralelo a outras estratégias. “Isso inclui um bom site, que não vai cair na hora que você mais precisa e que vai facilitar para que você seja encontrado no Google”, sugeriu.

 

 

Na avaliação do também jornalista João Paulo Borges, especialista em Ciência Política e em Comunicação pelo WhatsApp, o bug que afetou as redes sociais mais utilizadas por quem não trabalha com Comunicação não pode ser motivo de pânico e sim de aprendizado. Para não ser surpreendido e se sentir refém desses canais, que são de terceiros, como Facebook, Instagram e Whatsapp, é preciso estratégia e planejamento.

Ele defende que “não é porque um dia tudo saiu do ar que o trabalho de comunicação e relacionamento com os cidadãos será perdido”. E destaca: “Queiram ou não, as redes, e principalmente o WhatsApp, serão fundamentais nas eleições 2020. Ganhará quem tiver planejamento e souber usar de forma assertiva e adequada.”