A bancada de Santa Catarina está unida em não permitir que a Eletrosul seja incorporada pela Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica (CGTEE), do Rio Grande do Sul. Nesta segunda-feira, em audiência pública na Assembleia Legislativa, os deputados estaduais, federais e senadores catarinenses marcaram posição contrária à proposta da Eletrobrás.
O senador Jorginho Mello (PR-SC), o coordenador do Fórum Parlamentar Catarinense, deputado Rogério Peninha (MDB-SC), e a presidente da Frente em Defesa da Eletrosul, deputada Luciane Carminatti (PT), vão pedir audiência para levar o assunto ao presidente da República, Jair Bolsonaro.
Proposta
A sugestão da audiência com Bolsonaro para tratar do futuro da Eletrosul partiu do senador Esperidião Amin (PP-SC). Amin deixou claro que é contra o processo de fusão entre a Eletrosul – com sede em Florianópolis – e a CGTEE, do Rio Grande do Sul, ambas subsidiárias da Eletrobras.
“Vamos pedir uma audiência com o presidente da República. Vamos levar um dado singelo. Se a fusão for inevitável, se o governo não tem outra solução pra isso, que seja a Eletrosul a marca da empresa resultante, no mínimo, para premiar o mais eficiente”, disse.
O senador do PP adiantou que vai acompanhar o movimento e afirmou que tem certeza de que a Fórum Parlamentar Catarinense vai “se engrandecer pela luta”, que terá resultado político. “Este é o primeiro pedido que Santa Catarina faz. Quando veio pra cá (Eletrosul), a luta foi de um governador do Estado. O governador do Estado tem que participar disso, porque faz parte do seu mandato”, provocou Amin.
O senador também relembrou a “conquista política” que foi a vinda da Eletrosul para Florianópolis em 1976, quando ele próprio era prefeito da Capital.
(Com informações das Assessorias de Imprensa)