Esmeraldino se coloca à disposição do governo federal e do estadual

Material divulgado no final da tarde de hoje pela Assessoria de Imprensa do PSL estadual informa que o presidente do partido no estado, Lucas Esmeraldino, decidiu renunciar ao mandato de vereador de Tubarão. De acordo com o texto, Esmeraldino acredita estar “inserido em um projeto maior para a região de Tubarão, assim como para a Amurel, Santa Catarina e o Brasil, principalmente, nas ações de ajuda ao Governador eleito, Moisés da Silva, e ao futuro Presidente Bolsonaro”, diz o texto.

Em rápida conversa com a reportagem do SCPortais agora há pouco, Esmeraldino afirmou não ter recebido qualquer convite para compor o governo federal ou o governo estadual, ambos conquistados por seu partido. Por outro lado, deixou claro que está à disposição para contribuir.

A renúncia

Era o segundo mandato de Lucas Esmeraldino na Câmara de Vereadores de Tubarão. Declarando ter “dado seu máximo”, o pesselista anunciou que sua missão continuará, representando sua cidade natal em um projeto maior, que quer e vai mudar para sempre a história de Santa Catarina e do Brasil.

Ele justificou que não quis prolongar o processo judicial sobre fidelidade partidária, uma vez que mudou do PSDB para o PSL no meio do mandato. Além disso, nesta terça-feira (27), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deve julgar a disputa pela segunda vaga ao Senado. Esperidião Amin (PP) garantiu a primeira. Jorginho Mello (PR), a segunda. E Lucas Esmeraldino ficou em terceiro lugar com pouca diferença de votos.

Ocorre que logo no começo do período eleitoral, Raimundo Colombo, então candidato ao Senado pelo PSD, questionou a candidatura de Mello, considerando que o segundo suplente, Beto Martins, teria se filiado ao PSDB depois do prazo determinado pela Justiça Eleitoral. O presidente do PSL poderia ter entrado como parte interessado em até cinco dias, mas demorou dois meses para tomar a decisão. Com isso, pelo entendimento do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-SC), não tem mais como aderir à ação. Esmeraldino mantém a expectativa, mas, se o entendimento do TSE for idêntico ao do TRE-SC, o pesselista vai ter que esperar as próximas eleições gerais caso ainda queira ser senador.

(Por Andréa Leonora, com informações da Assessoria de Imprensa do PSL)