Celesc negocia com consumidores que devem à empresa

A Celesc com o apoio do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) prorrogou até o dia 23 de novembro as Conciliações. Por isso, clientes da Celesc que ainda possuam faturas em atraso, ações administrativas ou judiciais poderão negociá-las nas lojas de atendimento da Celesc em todo o Estado de Santa Catarina. Entre os dia 5 e 9 de novembro, R$ 1.617.971,87 já foram recuperados pela distribuidora catarinense, em 312 acordos firmados, até o presente momento, um acréscimo de 15 % em relação ao ano passado.

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O acerto é feito em até 12 vezes com isenção de juros e multa e, após o acordo, o cliente sai do local com o primeiro boleto para pagamento da entrada, sendo que as 11 parcelas restantes poderão ser cobradas diretamente na fatura mensal de energia elétrica. “A oportunidade é oferecida a pessoas físicas ou jurídicas, sejam clientes residenciais, comerciais, industriais ou rurais, que estejam inadimplentes até outubro de 2018”, explica a advogada da Empresa, Miriane Heidrich.

Os interessados em fazer a quitação da dívida devem portar, no dia, o CPF e o comprovante de que o cliente é o titular da conta. Caso a pessoa não possa comparecer, deve fazer uma procuração simples, registrada em cartório, para um representante.

Até o próximo dia 23, a Celesc vai atender em suas lojas para fazer a conciliação financeira. Vale reforçar que o atendimento será prestado em todo o Estado, de segunda a sexta-feira (exceto nos dias 15 e 16 de novembro, em virtude do feriado da Proclamação da República), das 9 às 16h30, por meio de distribuição de senhas. “As senhas geradas serão atendidas no mesmo dia, mas como as negociações costumam ser demoradas, é importante que as pessoas procurem o serviço com tempo disponível para resolver a situação”, ressalta Miriane.

Expectativa

Em 2017, a Celesc realizou 283 acordos com clientes devedores, que representaram R$ 1,4 milhão negociados. Até o momento já foram realizados 312 acordos e a empresa espera recuperar cerca de 25% a mais em relação ao ano passado.

Função social

Para se ter uma ideia do tamanho do problema, uma única empresa negociou, em 12 vezes, a dívida acumulada por oito faturas que não conseguiu pagar e que somaram R$ 264 mil. E não é só uma questão de cortar o fornecimento, uma vez que, por ser pública, a Celesc tem um importante papel social. Ciente de que sem energia uma empresa pode fechar, gerando desemprego, antes esgotam-se todas as possibilidades de resolver o problema. “Observamos que esse ano os valores negociados, principalmente para pessoa física estão muito altos. Imagino que devido à crise, as pessoas pagam outras contas e deixam a de energia elétrica”, destacou a advogada da Celesc, Miriane Heidrich.

(Com informações da Ascom/Celesc)