A União Centro Sócio-Econômico [Centro Acadêmico Livre de Serviço Social (CALISS), Centro Acadêmico Livre de Economia (CALE), Centro Acadêmica de Relações Internacionais (CARI) e o Centro Acadêmico de Administração (CAAD)] e o DCE Luis Travassos, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), convidaram alunos e comunidade para aula pública seguida de ato para discutir a privatização dos recursos nacionais e a greve dos caminhoneiros.
As manifestações dos componentes da mesa foram unânimes contra a privatização da Petrobras e a favor da greve dos caminhoneiros, contextualizando as manifestações que vêm ocorrendo desde 2011 no país. Além da diversidade de pautas, os organizadores do ato chamaram a atenção para a “crise de lideranças”, ou seja, sem um porta-voz reconhecido pelos transportadores de cargas.
Quando o debate foi aberto, duas entidades representativas dos estudantes, a Assembleia Nacional dos Estudantes Livres (ANEL) e a Rede Estudantil Classista e Combativa (RECC), defenderam a construção de uma greve geral e apoio à paralisação dos caminhoneiros. Mariah Madeira, da ANEL, citou uma publicação da Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam) se posicionando contra os pedidos de intervenção militar. Luca Pilotto, do DCE, e parte do Comitê Emergencial da Reitoria informaram que o RU continua tendo gás até sexta-feira (1º de junho), considerando a carga de funcionários reduzida.
Ao final do ato, os participantes fizeram uma marcha, começando pela saída da UFSC, no Pantanal, passando pelas rótulas dos bairros Trindade e Carvoeira, e regressando ao DCE. As palavras de ordem foram em apoio à união dos caminhoneiros e contra intervenção militar.
A reportagem do SCPortais solicitou entrevista com o reitor Ubaldo Balthazar e obteve como resposta que ele estava fora da UFSC e impossibilitado de atender.